SP registra queda de 5% em óbitos por câncer de pele
O verão e as férias de final de ano chegaram e a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) alerta sobre os cuidados com a pele contra o câncer. De janeiro a outubro deste ano, o Estado registrou 1.131 óbitos pela doença, 5% a menos quando comparado com o mesmo período de 2023. Em todo o ano de 2023, foram registrados 1.292 óbitos por neoplasia de pele. Apesar disso, é importante manter a atenção com a exposição ao sol e análise de questões genéticas.
A campanha do Dezembro Laranja reforça a prevenção e detecção precoce da doença que mais acomete os brasileiros. Durante a estação, as atividades realizadas ao ar livre e a exposição excessiva aos raios solares aumentam, gerando uma preocupação com o maior órgão do corpo humano.
Os sinais do câncer de pele são mais frequentes em pessoas de meia idade e os tipos mais comuns são devido a queimaduras solares ou exposição cumulativa durante a vida, por isso, é preciso ficar atento com a exposição ao sol desde a infância. Entre as manifestações da doença estão, o crescimento de lesão elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida na pele; existência de pinta preta ou castanha que mude de cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; aparecimento de mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
“A prevenção do câncer de pele é possível por meio da conscientização das medidas de proteção solar e avaliação clínica das pintas ou sinais que aparecem pelo corpo. Para isso, é preciso evitar exposição prolongada ao sol no intervalo entre 10 e 16 horas e usar filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 30 ou mais, reaplicado a cada duas horas”, afirma a médica dermatologista do Hospital Regional de Presidente Prudente (HRPP), Ana Flávia Borges.
O cuidado deve ser redobrado com as crianças, porque a exposição exagerada ao sol nos primeiros 20 anos de vida é decisiva para o aparecimento do câncer na meia-idade. Apesar do maior risco infantil, é preciso ficar atento ao histórico familiar, já que o câncer de pele pode ter mutações genéticas que aumentam o risco de desenvolvê-lo.
Por Agência SP