Restaurante do Zoo Bauru fica pronto após sete anos
Uma obra importante para o lazer e o turismo de Bauru e região, o prédio do restaurante do Zoológico Municipal, enfim, ficou pronto e foi oficialmente entregue nesta sexta-feira (1). A ordem de serviço foi assinada em 2017, ainda na gestão do então prefeito Rodrigo Agostinho (PSB) e, desde então, a obra passou por vários imbróglios, que resultaram em atrasos, rompimento de contrato e troca de empreiteiras. Até mesmo o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou problemas.
Por fim, o investimento final oriundo do Fundo Municipal do Zoológico ficou em R$ 1,4 milhão, sendo que a previsão inicial era de R$ 750 mil. Duas gestões depois, passando pela de Clodoaldo Gazzetta (PSDB) e agora pela de Suéllen Rosim (PSD), servidores do Zoo comemoraram o desfecho. Há 15 anos trabalhando no espaço e nos últimos sete meses como diretora do Zoo, Samantha Lima Bittencourt afirma ser o fechamento de um sonho antigo.
FUNCIONAMENTO
Embora a obra tenha sido finalizada, o público, que chega a 50 mil em junho, terá de esperar mais um pouco para, de fato, desfrutar do local. Isso porque ainda não foi finalizado o processo que definirá a empresa responsável por operar o restaurante. Segundo a secretária do Meio Ambiente (Semma), Gislaine Magrini, o chamamento público para esta finalidade está na fase de verificação de documentos. A expectativa da pasta é de que o serviço seja oferecido até o final do primeiro semestre. A partir da assinatura do contrato, a empresa que vencer a outorga terá um prazo de 45 dias para acolher os clientes.
Gislaine Magrini acrescenta que o espaço oferecerá almoço, porções, opções de café da manhã e também o sanduíche Bauru, que consta do termo de referência.
ESTRUTURA
O restaurante é de alvenaria em estrutura mista de concreto e madeira. A obra preservou árvores e aproveita iluminação natural, informa a administração municipal. Possui salão envidraçado, deck externo com piso de madeira, cisterna para retenção temporária das águas pluviais e condução do esgoto para uma estação de tratamento a ser construída futuramente. O prédio, no entanto, não foi entregue com ar-condicionado ou ventiladores, cuja responsabilidade será da empresa que arrendar.
Por Jornal da Cidade