Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Nova versão da ômicron pode não ser detectada por PCR, dizem pesquisadores

Pesquisadores europeus descobriram que uma “versão furtiva (discreta)” da variante ômicron do coronavírus pode não ser detectada por meio de testes de PCR. A cepa ômicron, que tem nome científico de B.1.1.529, agora se divide em duas categorias: BA.1 e BA.2.

Os cientistas identificaram a nova linhagem na África do Sul, Austrália e no Canadá, de acordo com a análise publicada na plataforma de compartilhamento de informações GitHub. Eles investigam agora se a nova versão da ômicron já se espalhou por outros países.

O cientista destaca que a BA.2 é detectada como coronavírus por todos os testes usuais, mas só pode ter sua mutação determinada por meio de testes genômicos.

“As duas linhagens podem se comportar de maneira diferente”, afirmou o professor François Balloux, diretor do University College London Genetics Institute, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. “Há duas linhagens dentro da ômicron, BA.1 e BA.2, que são bastante diferenciadas geneticamente”, explica.

Ele destaca que uma alteração na proteína spike faz com que os testes PCR não sejam capazes de identificá-la. No entanto, é possível localizar a variante por meio de sequenciamento de genoma e nos outros testes usuais de covid-19, diz o professor.

Por UOL

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