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Iluminação das marginais da Rondon segue sem prazo após 2 anos

Anunciada há dois anos pelo governo do Estado, a implantação de iluminação pública nas pistas marginais da rodovia Marechal Rondon (SP-300), no trecho urbano de Bauru, ainda não tem prazo para ser concretizada.

Em nota emitida a pedido do Jornal da Cidade na terça-feira (5), a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) de São Paulo informou que a concessionária ViaRondon elaborou um projeto voltado às intervenções e o encaminhou à Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), responsável pela regulação e fiscalização do contrato de concessão.

A proposta, contudo, ainda está sob análise técnica do órgão. Se aprovada, será possível avançar para as próximas etapas até a efetiva instalação da infraestrutura.

A pasta não deu prazo para o início da implementação da medida, prometida em julho de 2023 pelo titular da SPI, Rafael Benini, e reiterada pelo governador Tarcísio de Freitas em julho de 2024.

Conforme o JC noticiou, Benini esteve em Bauru há dois anos em visita às obras da nova ponte sobre o Rio Bauru, nas proximidades da avenida Nuno de Assis. Durante entrevista, comentou que a instalação dos postes de iluminação eram “uma questão de segurança pública” e, por isso, o processo tramitaria com “a maior agilidade possível”, em atendimento a um pedido da prefeita Suéllen Rosim (PSD).

TRÂMITES

Benini admitiu, no entanto, não haver prazo para a execução da obra, algo que dependeria da entrega do projeto pela ViaRondon, prevista para setembro daquele ano. Com a demora no encaminhamento da demanda, em janeiro de 2024, Suéllen, integrantes do governo municipal e vereadores levaram o assunto à Artesp em uma reunião realizada em São Paulo.

Já em 4 de julho do mesmo ano, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) abordou o tema durante a cerimônia de inauguração dos 22 quilômetros das marginais da Rondon, obra entregue pela ViaRondon e que custou R$ 125,8 milhões.

Em seu discurso, ele reiterou o anúncio de que as marginais da rodovia ganhariam iluminação e alegou que a indefinição sobre prazos estava relacionada ao fato de a proposta não constar no contrato de concessão com a ViaRondon. Na ocasião, o governo estadual ainda analisava como inserir a obrigação na negociação, com possibilidade de incluir aditivo contratual de valores.

Por JcNet

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