Governo assina contratos e prevê revitalizar três viadutos do centro

Três contratos assinados pela Prefeitura de Bauru nos últimos dias são o pontapé inicial para promover eventuais reparos e reformas necessárias nos três principais viadutos do centro do município: João Simonetti (rua 13 de Maio), Juscelino Kubistchek (rua Azarias Leite) e Antônio Eufrásio de Toledo (no final da avenida Duque de Caxias).

As negociações já foram formalizadas, segundo o secretário interino de Obras, Etelvino “Téo” Zacarias Martins. Havia uma dúvida inicial sobre se o governo faria uma única licitação para os três viadutos ou se firmaria contratos separados a cada um deles. Prevaleceu a última opção.

A empresa “Econômica Engenharia e Obras Ltda” venceu todas as licitações e será responsável pela análise das três obras. Segundo a administração, os contratos preveem a elaboração de estudos e projetos básico e executivo para a recuperação dos viadutos.

Apenas depois da conclusão deste primeiro trabalho é que serão identificadas as reformas a serem feitas em cada local.

Somados, os contratos custarão R$ 932.101,38 e terão duração de nove meses. O mais oneroso é o do João Simonetti, calculado em R$ 376.838,64. Na sequência vem a negociação do viaduto Antônio Eufrásio de Toledo (R$ 308.672,51), seguido pelo JK (R$ 246.590,23).

Os serviços no viaduto João Simonetti, para além de mais onerosos, serão também os mais difíceis, segundo avalia a prefeitura. Há quase dois anos, afinal, uma alça de acesso da estrutura à avenida Nuno de Assis está interditada.

O governo até tentou abrir uma licitação em 2021 para avaliar a revitalização do viaduto, mas os planos fracassaram na época. O mesmo ocorreu em abril do ano passado, quando outra licitação terminou deserta. Desde então, o trânsito naquele acesso segue impedido.

Segundo Téo Zacarias, secretário interino de Obras, a expectativa é que, depois de finalizados os estudos e os projetos para os três viadutos, o governo abra uma nova licitação para pôr em prática o que está no papel.

A cobrança sobre os viadutos não é de hoje. O Ministério Público (MP) tem pressionado a prefeitura desde 2019, quando um deles desabou na capital paulista, São Paulo. A formalização dos contratos, na prática, é parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que a administração firmou com a promotoria.

Nenhum deles apresentava risco evidente de desabamento. Mas laudos apontaram para a necessidade de análises mais profundas sobre a situação de cada um deles, além de reparos. O valor de quase R$ 1 milhão na somatória dos três contratos, aliás, é a mesma cifra estimada pelo governo no ano passado.

Por JCNet

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