Centro Cultural terá evento em celebração ao Dia da Mulher
A Secretaria de Cultura, por meio das Divisões de Bibliotecas e de Ação Cultural, e em parceria com o artista plástico José de Bara Figueredo e a Academia Bauruense de Letras, celebra no dia 8 de março, às 19h, na sacada do Centro Cultural ‘Carlos Fernandes de Paiva’, um projeto que visa vislumbrar, enaltecer, lembrar a participação da história da mulher na literatura e também na música, relacionando com o protagonismo feminino no mundo. O evento é aberto ao público e com faixa etária livre.
ATRAÇÕES
08/03 (6ª feira)
19h- Abertura do Evento Declamação de Poesias, por Membros da Academia Bauruense de Letras – O Protagonismo feminino na literatura.
19h30 – Mestre Jesus e representantes da Capoeira, junto com a professora de ballet Rachel Pink e o Grupo de Atabaques Wé Tó Illú, cantam e dançam coreografias simbolizando grandes mulheres como Dandara e Maria Felipa
20h30 – Show da Banda Corset – Tributo a Divas do Pop Rock
EXPOSIÇÃO
Ainda em comemoração ao Mês da Mulher, ficará disponível dentro das dependências da Biblioteca Municipal Rodrigues de Abreu, de 8 a 31 de março, uma obra esculpida e pintada de Conceição Evaristo, uma escritora mineira, que tem obras na literatura contemporânea brasileira, sendo seu livro mais famoso o romance ‘Ponciá Vivêncio’. Uma de suas obras caracterizadas pelo protagonismo feminino e pela denúncia de discriminação racial é ‘Olhos d´água’. Conceição Evaristo, nascida em 1946, estudou em escola pública, trabalhou como empregada doméstica, se tornou professora, fez faculdade de Letras, além de mestrado e doutorado. Foi contemplada com os seguintes prêmios.
2007 – Camélia da Liberdade e
2007 – Prêmio Ori
2015 – Prêmio Jabuti na categoria Contos e Crônicas, por ‘Olhos d’água’
2017 – Prêmios Faz a Diferença – Categoria Prosa
2017 – Prêmio Cláudia – Categoria Cultura
2017 – Prêmio de Literatura do Governo do Estado de Minas Gerais
A obra da Conceição Evaristo, esculpida e pintada pelo artista José de Bara Figueredo, representa as grandes mulheres (inclusive minorias), que lutaram e ainda lutam usando as palavras escritas, cantadas ou plantadas nas ruas como arma para defender seus filhos e os filhos do planeta fome. Além da obra, serão expostos diversos trechos de obras escritas por mulheres oprimidas que tiveram o acesso interrompido à educação, como Conceição Evaristo, Carolina Maria de Jesus, Anne Frank, Maya Angelou e Malala Yousafzai.
A Exposição da escultura em referência a Conceição Evaristo e os trechos de escritoras que representam a resistência e a luta das mulheres, ficaram disponíveis dentro da Biblioteca Municipal Rodrigues de Abreu do dia 8 a 31 de março.
OS ARTISTAS
Werbe de Jesus Santos
Nome artístico: Mestre Jesus – Professor de Capoeira do Centro Cultural Vera Cruz Capoeira – Núcleo Bauru, nas segundas, quartas e sextas-feiras das 19h às 20h30, do qual é dirigente e proprietário. Palestrante e criador de conteúdo em apresentações sobre expressão cultural e esportes afrobrasileiros que misturam artes marciais, dança e música desenvolvidas no Brasil por descendentes de escravos africanos, em escolas, praças, espaços públicos, Teatro Municipal de Bauru, Bibliotecas Municipais de Bauru (central e ramais), escolas estaduais e escolas municipais de Bauru e região. Professor na Academia de Artes Marciais Soul Force, em Bauru
Rachel Assis Pinke
Nome Artístico: Raquel Assis Pinke – Capacitada como bailarina profissional pelo Sindicato dos Profissionais da Dança do Estado de São Paulo (Sinddança) número 0150-2022. Possui curso de extensão cultural Dança e Pedagogias: História e Atualidade, realizado pela São Paulo Escola de Dança, Centro de Artes Coreográficas. Formada em Ballet Clássico pela Escuela Nacional de Cuba primeiro ano e em Educação Física (FIB- Bauru). Formada em Ballet Clássico nível avançado pela escola Ballet Art Scheila do Valle. Iniciou os estudos em Ballet Clássico no Teatro Municipal de Bauru, Oficina Cultural Glauco Pinto de Moraes e Ballet Art Scheila do Valle e iniciou os estudos em Ginástica Artística pela Prefeitura de Bauru. Apresentou espetáculos de danças em praças públicas de Bauru e no Crefor (espaço para treinamento e realização de trabalhos dos professores e alunos da rede municipal). Apresentou espetáculos de dança voltados ao público infantil na luta contra o preconceito e suas consequências. Lecionou na Semana de Dança da Secretaria de Cultura junto com a Divisão de Ensino às Artes (DEA). Realizou diversos espetáculos de dança no Teatro Municipal de Bauru para o público infantil, sendo também produtora artística e misturando música, dança, artes plásticas, teatro e audiovisual, entre muitos outros
José Aparecido da Silva de Figueiredo
Nome Artístico: José de Bara de Figueiredo – Ator amador desde 1985 com trabalhos no Sesc, Caminhão Palco da Prefeitura de Bauru e escolas estaduais. Artista Plástico desde 1987 com quadros expostos em escolas, Teatro Municipal de Bauru, Delegacia Regional de Ensino, OAB, Biblioteca Pública de Bauru, escolas estaduais, Quilombo Bariri, Unesp, USC, Escolas Municipais e praças públicas. Professor de pintura voluntário, pesquisador da cultura africana, pesquisador das músicas folclóricas de origem africana, pesquisador de lendas africanas, e pesquisador de instrumentos musicais de origem africana. Palestrante na área de cultura, arte, religião, música e dança Africana. Coreógrafo e dançarino de várias manifestações e danças de origem Africana. Fundador do Grupo de Tambores Wé Tó Illú (tambores para louvar os grandes). Administra página própria no Facebook com 300 participantes na qual ensina o idioma Yoruba, cultura Yoruba, músicas Yoruba, danças e a religião Yoruba. Griô na contação de Itans (lendas) Yorubas diariamente há três anos nas plataformas digitais, escolas, praças e espaços públicos., entre outras atividades culturais na cidade de Bauru e região. Secretário executivo da Comunidade Negra de Bauru e representante do Projeto Exú nas Escolas, que em já percorreu mais de 25 espaços públicos, agregando contação de lendas, músicas, danças e pinturas autorais.
Wé Tó Illú
Tambores para louvar os grandes, é um grupo de percussão que através de pesquisas e resgate de músicas, cantigas, lamentos e cirandas, trás a tona a história do povo negro escravizado no Brasil e também algumas manifestações dos povos originários. O grupo se apresenta em locais públicos e escolas levando um projeto de combate a intolerância religiosa, racismo e preconceito, com a finalidade de mostrar a importância da arte, da música, dos instrumentos e da cultura afrobrasileira, composta por um quinteto de mulheres que tocam tambores sagrados quebrando assim mais um ato de preconceito de que mulheres não tocam tambores e por um quarteto de homens que tocam instrumentos de percussão de origem afro-brasileira
SERVIÇO
Evento em celebração ao Dia Internacional da Mulher
Data – 08/03 (6ª feira), às 19h
Local – Centro Cultural ‘Carlos Fernandes de Paiva’ – Avenida Nações Unidas, 8-9 – Centro
Exposição
Data – de 08/03 a 31/03, das 8h às 16h45
Local – Biblioteca Municipal Rodrigues de Abreu – Avenida Nações Unidas, 8-9 – Centro