Foto: Câmara Municipal

Câmara rejeita abertura de Comissão Processante contra Mesa Diretora e Chiara Ranieri

A Câmara de Bauru rejeitou nesta segunda-feira (27), por 9 votos a 6, a abertura de uma Comissão Processante (CP) contra os vereadores que integram a Mesa Diretora da Casa, Júnior Rodrigues (PSD), Markinho Souza (MDB) e Miltinho Sardin (PSD).

Seis dos oito vereadores de oposição foram favoráveis à instauração do processo. Estela Almagro (PT) foi voto divergente. Há duas semanas, porém, quando da primeira votação do requerimento, a petista votou pela abertura da CP.

Mas a primeira votação foi revertida no Poder Judiciário. Um mandado de segurança afirmou que os membros da Mesa não poderiam ter votado sobre a instauração ou não da CP e a juíza Ana Lúcia Graça Aiello, da 1.ª Vara da Fazenda Pública, determinou a anulação da votação.

A denúncia contra a Mesa Diretora veio do munícipe Diego Santiago – também autor do mandado de segurança – e afirma que a direção da Casa cometeu crime de responsabilidade por supostas irregularidades cometidas no âmbito da contratação do escritório Pellizzon Ribeiro Sociedade de Advogados, que ofereceu valor 400% a menos do que algumas das demais propostas encaminhadas.

A denúncia assevera ainda que o montante é inferior até mesmo ao piso da advocacia sugerido pela OAB-SP. “Enquanto a média dos valores oferecidos ficou em R$ 18.299,38 por mês, a proposta vencedora [de Pellizzon] foi de R$ 3.600,00 por mês, sendo manifestamente inexequível”, afirma a peça de Diego.

Chiara

Pouco depois de rejeitar a abertura de uma Comissão Processante (CP) contra os vereadores que integram a Mesa Diretora da Câmara de Bauru, a Casa agora rejeitou também, desta vez por unanimidade, a instauração de procedimento contra Chiara Ranieri (União Brasil).

A denúncia veio do munícipe Ricardo Alexandre Pereira e acusa Chiara de quebra de decoro parlamentar pelo episódio em que a vereadora quebrou um copo em plenário. Ela, por sua vez, diz que a atitude foi simbólica e visou questionar se a medida teria o mesmo efeito da ocasião em que o presidente Rodrigues encerrou a sessão após protestos na galeria.

Por Jornal da Cidade

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