Após depoimento, Franceschetti alega inocência e pede ajuda

O presidente afastado da Apae Bauru, Roberto Franceschetti Filho, alegou em depoimento à Polícia nesta segunda-feira (19/08), que é inocente e disse à imprensa que “eu preciso de ajuda”.

A declaração foi proferida no momento em que Franceschetti deixava a delegacia após ser ouvido por pouco mais de uma hora e meia. Além do pedido de ajuda, o presidente afastado também citou “tudo o que fiz pela Apae e por Bauru” – mas sem dar muitos detalhes.

Roberto ainda não havia sido ouvido oficialmente porque seus advogados aguardavam acesso ao inquérito, que foi liberado pelo Fórum na manhã desta segunda.

Ele está preso desde a semana passada após ser apontado como o principal suspeito do desaparecimento de Claudia Regina Rocha Lobo – caso que a Polícia já trata como possível homicídio e ocultação de cadáver.

A expectativa da Polícia Civil é também receber ainda hoje o resultado dos exames periciais, inclusive do confronto balístico para averiguar se a cápsula encontrada no veículo em que Claudia foi vista pela última vez condiz com a arma registrada em nome de Franceschetti.

Nas investigações, o delegado Cledson Luiz do Nascimento triangulou o sinal do celular do presidente afastado da entidade, por meio de uma torre de telefonia, no dia em que Claudia despareceu (6 de agosto). Com base no trabalho da Deic, a Justiça também autorizou buscas em um sítio de Roberto localizado em Arealva, assim como na residência dele em Bauru e ainda nos gabinetes da própria Apae.

Por Redação /Jornal da Cidade

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