Foto: jcomp/Freepik

Dengue: Bauru registra 240 novos casos

Bauru registrou 240 novos casos de dengue, no período de 15 de fevereiro a 22 de fevereiro de 2024. Assim, apenas em 2024, o município totaliza uma morte e 483 casos confirmados da doença. Bauru tem ainda 1.277 casos prováveis em investigação pela Vigilância Epidemiológica.

Os dados foram atualizados na tarde desta quinta-feira (22) na página Atualização de Casos de Arboviroses do Ministério da Saúde, alimentada com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e que contem informações sobre dengue, zika e chikungunya de todo o país.

Armadilhas do Aedes Aegypti

Nesta quinta-feira (22), a Prefeitura de Bauru disponibilizou acesso à página Onde está o mosquito?, um mapeamento das 580 armadilhas do mosquito Aedes Aegypti, em todas as regiões de Bauru.

No mapa, há a disposição das armadilhas nos bairros e a identificação da situação através de cores:

  • Verde: não aconteceram capturas no período mencionado na legenda;
  • Amarelo: corresponde a uma captura;
  • Laranja: duas capturas;
  • Vermelho: três ou mais mosquitos capturados;
  • Cinza: o agente não conseguiu ter acesso à armadilha no período mencionado, como o caso do morador não estar no imóvel no momento da visita;
  • Azul: faz referência as informações que ainda estão em processamento pelo laboratório responsável pelo mapeamento dos mosquitos.

O mapa permite ainda a consulta de informações referentes ao bairro e a quantidade de fêmeas Aedes Aegypti capturas por determinada armadilha. Basta o interessado clicar na armadilha para ter acesso as informações.

O sistema de monitoramento inteligente foi adquirido no início de 2023 e permite localizar os focos do mosquito, otimizando tempo e recursos, para realizar um mapeamento do vírus do mosquito em cada região da cidade. O trabalho possibilita antecipar os resultados da circulação viral através da identificação dos tipos da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, como também as ações de combate aos focos de infestação.

Enquanto as equipes da Vigilância Ambiental mapeiam a população de Aedes aegypti, os agentes de saúde continuam com as visitas domiciliares com prioridade para as regiões consideradas críticas. Também ocorrem trabalhos em parcerias com imobiliárias para monitoramento de imóveis fechados.

Prevenção

Os sintomas mais comuns da dengue são febre alta, dor de cabeça, principalmente na região ocular, dores nas articulações, músculos e muito cansaço. Também são comuns náuseas, falta de apetite, fraqueza, dor abdominal, podendo ocorrer diarreia e vermelhidão na pele, dependendo do tipo da doença.

A dengue grave pode provocar a morte se não tratada adequadamente. Ela pode se manifestar de três a cinco dias após os sintomas comuns, seguida de febre com sudorese. Também pode ocorrer dor de garganta, queda de pressão, dores no estômago e abaixo das costelas, momento em que a hemorragia ocorre em pequena quantidade.

No estágio mais grave da doença, o fígado fica prejudicado e doloroso, com apresentação de cólicas abdominais intensas, podendo ocorrer hemorragia no tubo digestivo e pulmões. A recuperação da dengue exige repouso, hidratação e orientação médica. Não é recomendado alguns tipos de remédios, como por exemplo, medicamentos à base de ácido acetil salicílico.

Por isso, é muito importante a participação da população no combate ao mosquito. A maneira mais eficaz de prevenir a doença é impedir que o mosquito transmissor consiga se reproduzir e combater os criadouros. Os mosquitos do gênero Aedes possuem hábito diurno e utilizam recipientes com água limpa e parada para colocar seus ovos, onde desenvolvem suas larvas e pupas.

A eliminação desses recipientes é a maneira mais eficaz de evitar sua reprodução. Manter terrenos e quintais limpos, monitorar vasos de plantas para que não acumulem água, recolher o lixo de forma adequada, manter a caixa d’água fechada, são atitudes simples e individuais que beneficiam o coletivo na prevenção e combate ao mosquito transmissor.

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