Foto Ilustrativa. Freepik.

Vacinação para gestantes e puérperas com comorbidades começa nesta terça-feira em Bauru

A Secretaria de Saúde começa nesta terça-feira (18/05), a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 para gestantes com comorbidades e também puérperas – mulheres que tiveram filho há até 45 dias – com comorbidades (veja abaixo a lista de comorbidades), com mais de 18 anos. A vacinação será das 9h às 13h, na Casa da Mulher, e antes é necessário o agendamento no site da Prefeitura de Bauru (www.bauru.sp.gov.br/agendamentovacinas). Na data e horário marcados, a mulher deve comparecer para receber a primeira dose.

Para esta etapa, a Prefeitura de Bauru recebeu 720 doses da vacina Coronavac, enviadas pelo Estado. Inicialmente, a vacinação das gestantes e puérperas com comorbidades teria início na semana passada, mas foi suspensa depois de recomendação da Anvisa para que a vacina AstraZeneca/Oxford não fosse usada para este público. Com isso, o Estado remanejou doses da Coronavac para que os municípios pudessem aplicar as vacinas nas gestantes e puérperas.

DOCUMENTOS
No momento da vacinação, devem ser apresentados RG, CPF, comprovante de residência e carta ou laudo médico comprovando a comorbidade. No caso das gestantes, deve ser levada ainda a carteirinha de pré-natal, e para as puérperas, a certidão de nascimento da criança.

OUTROS PÚBLICOS
A vacinação de outros públicos continua em Bauru. As pessoas com 60 anos ou mais podem receber a primeira dose nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Saúde da Família (USF) e no Promai, das 8h às 10h. Já as pessoas com Síndrome de Down e pessoas que passaram por transplante de órgão sólido e tomam imunossupressores, de 18 a 59 anos, podem receber a vacina nas UBSs e USFs, das 10h às 12h.

Também continua a vacinação para pessoas de 50 a 59 anos com comorbidades, e para pessoas de 50 a 59 anos com deficiência permanente que recebem o BPC, nos dois casos realizada de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, nas UBSs e USFs. Em todos esses casos, é necessário o agendamento no site da Prefeitura de Bauru. Já as pessoas com doença renal crônica que fazem hemodiálise estão recebendo a vacina em seus locais de tratamento.

RELAÇÃO DE COMORBIDADES DEFINIDAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE

– Diabetes mellitus
Qualquer indivíduo com diabetes

– Pneumopatias crônicas graves
Indivíduos com pneumopatias graves, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática)

– Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
HAR=Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos

– Hipertensão arterial estágio 3
PA sistólica = 180 mmHg e/ou diastólica = 110 mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade

– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidades
PA sistólica entre 140 e 179 mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109 mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade

– Insuficiência Cardíaca (IC)
IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association

– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária

– Cardiopatia hipertensiva
Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo)

– Síndromes coronarianas
Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras)

– Valvopatias
Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras)

– Miocardiopatias e Pericardiopatias
Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática

– Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos

– Arritmias cardíacas
Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)

– Cardiopatias congênitas no adulto
Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico

– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória da média e longa permanência)

– Doença cerebrovascular
Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular

– Doença renal crônica
Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica

– Imunossuprimidos
Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses; neoplasias hematológicas

– Hemoglobinopatias graves
Doença falciforme e talassemia maior

– Obesidade mórbida
Índice de massa corpórea (IMC) = 40

– Síndrome de Down
Trissomia do cromossomo 21

– Cirrose hepática
Cirrose hepática Child-Pugh A, B e C

Compartilhe nas Redes Sociais