SP encerra março com recorde de óbitos e casos por Covid-19
O Estado de São Paulo encerrou março com o recorde de óbitos e casos por COVID-19 registrados no mês, em toda a pandemia. Entre os dias 1º e 31, foram 15.159 novas mortes e 428.221 casos.
Março também foi marcado pelo crescimento das internações, que ultrapassaram a marca de 31 mil pessoas hospitalizadas num mesmo dia. Nesta quarta-feira (31/03) eram 31.175 internados, sendo 12.961 pacientes em leitos de Terapia Intensiva e 18.214 em enfermaria. As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 89,9% no Estado.
Desde o início da pandemia são 74.652 mortes e 2.469.849 casos. Os dados deste mês de março são superiores aos registrados no pico da primeira onda. Em julho de 2020, foram de 8.234 óbitos e 260.924 casos, o que evidencia um aumento de 84% e 64%, respectivamente.
No decorrer da pandemia, foram 2.120.478 recuperados. Entre eles, estão 247.578 pessoas que estiveram internadas e receberam alta hospitalar.
Brasil
Em março, 66.868 pessoas perderam a vida para a Covid-19 no Brasil, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde apurados pelo consórcio de veículos de imprensa. Em 18 das 27 unidades federativas do país, morreram mais pessoas neste mês do que em qualquer outro desde o início da pandemia.
Os primeiros a passar dessa marca foram os estados do Sul, onde o colapso na Saúde chegou mais cedo e onde mais pessoas morreram em três meses de 2021 do que em todo o ano passado.
Os recordes mensais foram batidos em seguida em Rondônia (16/03); Goiás (18/03); Bahia (19/03), Tocantins e São Paulo (22/03), Mato Grosso e Minas Gerais (23/03), Mato Grosso do Sul e Paraíba (24/03), Acre (25/03), Rio Grande do Norte (27/03), Piauí (28/03) e Distrito Federal (30/03). Os últimos a ultrapassar a marca foram Espírito Santo e Roraima, ambos no último dia de março.
Março é o quarto mês consecutivo em que as mortes de um mês superam as do mês anterior; o mês passado teve 21% de todas as mortes registradas no Brasil até agora.
O dado referente às mortes de março foi calculado subtraindo-se as mortes totais até fevereiro (255.018) do total até 31 de março (321.886). Os números dos meses anteriores foram determinados com a mesma metodologia.