Foto: Divulgação

Sesc Bauru ‘Amplifica’ e celebra 50 anos do Festival de Águas Claras

De 17 a 21 de setembro, o Sesc Bauru promove o especial Amplifica, cinco dias dedicados à música, cultura e memória. Em homenagem aos 50 anos do Festival de Águas Claras, o ‘Woodstock brasileiro’, o evento terá programação totalmente gratuita com shows, bate-papos, oficinas e feira de vinil.

A proposta do Amplifica é valorizar a música autoral e a cultura alternativa das décadas de 1960 e 1970 até os dias de hoje. O projeto cria um espaço para que artistas e público de diferentes gerações celebrem a liberdade e a criatividade.

Esta primeira edição resgata a atmosfera psicodélica do lendário festival, realizado em 1975, na cidade de Iacanga, interior de São Paulo. Em plena ditadura militar, o evento reuniu artistas independentes, comunidades alternativas e um público de 15 mil pessoas em torno de ideais de paz, liberdade e expressão.

Meio século depois, o Sesc Bauru revisita esse marco da contracultura, com uma programação que conta com bate-papo com Leivinha, idealizador do festival, e Thiago Mattar, diretor do documentário O Barato de Iacanga, que compartilham bastidores do evento original. Já o show de encerramento ficará por conta da lendária banda Apokalypsis, que participou da edição de 1975.

Confira a programação completa do Amplifica: https://www.sescsp.org.br/projetos/amplifica

Show | Boogarins

A banda goiaba de rock psicodélico apresenta o show do seu último álbum, “Bacuri”, lançado em novembro de 2024. Gravado inteiramente em casa, o disco marca o retorno às raízes criativas do grupo.

Dia 17. Quarta, 20h.

Classificação: Livre.

Exibição | O Barato de Iacanga

Dir: Thiago Mattar | BRA | 2019 | 93 min.

Unindo entrevistas com artistas e fundadores do Festival de Águas Claras às imagens de arquivo de shows históricos e bastidores, o documentário relembra a trajetória que tornou o festival um símbolo da contracultura.

Dia 18. Quinta, 19h.

Ingressos no dia da exibição, a partir das 14h, em sescsp.org.br/bauru ou, presencialmente, às 18h30.

Classificação: 16 anos.

Bate-Papo | O Festival de Águas Claras em Perspectiva

Com Thiago Mattar, diretor do documentário “O Barato de Iacanga”, Leivinha, criador do Festival de Águas Claras e Khalil Axcar, professor e pesquisador.

Uma conversa para colocar em perspectiva histórica o Festival de Águas Claras, compreendendo os dilemas enfrentados na época, sua contribuição para o cenário da contracultura e seu legado para os dias atuais.

Dia 18. Quinta, 20h30.

Classificação: 16 anos.

Feira de Vinil

Com expositores do interior de São Paulo, a feira traz vinis nacionais e internacionais de rock, MPB, pop, jazz e outros gêneros musicais.

Dia 19. Sexta, 17h às 21h.

Dias 20 e 21. Sábado e domingo, 14h às 18h.

Classificação: livre.

Show | DJ Spin

O ribeirão-pretano Spin apresenta uma pesquisa musical que celebra a música preta psicodélica, em sua rica e diversificada pluralidade. Viajando analogicamente dos anos 60 até os dias atuais, desmistificando a psicodelia para além do rock n roll, influências e protagonismo negro com muito soul e arte afrodiasporica variada.

Dia 19. Sexta, 17h.

Dias 20 e 21. Sábado e domingo, 14h.

Classificação: livre.

Show | Seu Antonio

Tendo a viola caipira, as guitarras e a lírica prosaica como fios condutores, a banda Seu Antonio lança seu segundo disco com um show contando com naipes de metais que soma ao blues-rock-rural já característico do grupo.

Dia 19. Sexta, 19h.

Classificação: livre.

Show | Glue Trip

A Glue Trip leva aos palcos seu show de 10 anos do primeiro álbum homônimo do grupo. Combinando elementos da cultura brasileira como o violão de nylon e a batida da bossa nova com as batidas eletrônicas, flautas transversais e vocais etéreos, o álbum mostrou ao mundo a parceria entre os compositores Lucas Moura e Felipe Gouveia, e colocou a banda do cenário mundial da nova psicodelia.

Dia 19. Sexta, 20h30.

Classificação: livre.

Oficina | Ecobags Sonoras

Os participantes da oficina personalizarão suas ecobags através de técnicas diferentes, como o estêncil e a monotipia, para criarem bolsas únicas com trechos de músicas e com estampas estilosas.

Dia 20. Sábado, 16h, 17h e 18h.

Dia 21. Domingo, 15h, 16h e 17h.

Entrega de senhas na Loja Sesc com 1 hora de antecedência de cada turma.

Classificação: Livre.

Bate-papo | Do Festival à Ciência: Psicodelia, Criatividade e Saúde

Com Sophie Laborde, psicóloga, psicoterapeuta e pesquisadora

A psicodelia transformou a arte, a música e a cultura, e hoje volta ao centro das discussões científicas e clínicas. Uma conversa que transita entre ciência, psicologia e cultura sobre como as substâncias psicodélicas inspiram criatividade e expressão, ao mesmo tempo em que abrem caminhos para o cuidado em saúde mental. de músicas e com estampas estilosas.

Dia 20. Sábado, 17h.

Classificação: 14 anos.

Show | Ema Stoned

Com uma caminhada na psicodelia brasileira – tendo lançado os álbuns “Gema” (2013), “Live from Aurora” (2016), “Phenomena”(2019) e “Devaneio(2023) -, Ema Stoned é uma das principais bandas representantes femininas do rock instrumental no Brasil.

Dia 20. Sábado, 19h.

Classificação: livre.

Show | Okalibong Trio

Com uma fusão autoral de ritmos, transitando entre o desert blues e o afro-jazz mesclados à música latino-ameriana e brasileira, o Okalibong Trio é um projeto do cantor e percussionista ugandês Ejuku Mark ao lado de Raphael Franco tocando “didgeridoo” – tradicional instrumento de sopro australiano escavado em tronco de árvore, e o produtor musical Craca Beat numa releitura da guitarra africana.

Dia 20. Sábado, 20h30.

Classificação: livre.

Palestra | Lindo Sonho Delirante: a Música psicodélica brasileira

Com Bento Araujo, jornalista, pesquisador e autor dos livros “Lindo Sonho Delirante, Vol. 1 e Vol. 2”

Neste encontro, o jornalista e pesquisador analisa, reflete e questiona as linguagens experimentais e contraculturais na música brasileira dos anos 1960 e 1970, com foco nos impactos estético, político e comportamental da psicodelia no Brasil. Destacam-se movimentos e artistas que souberam transgredir normas musicais, sociais e ideológicas por meio da arte sonora.

Dia 21. Domingo, 15h.

Classificação: livre.

Oficina | Criação de Capa de Discos

Com Daiana Terra, educadora em atividades infantojuvenis

Como seria a capa do disco se você tivesse uma banda? Qual seria a outra cara que você daria àquele disco da sua banda favorita? Entre jornais, revistas, papéis coloridos, embalagens, fragmentos de fotos e tecidos, dentre outros elementos, a oficina com Daiana Terra – artista visual e arte educadora conhecida como SubVersiva – convida o público a recortar, imaginar e colar e suas próprias capas de disco.

Dia 21. Domingo. 15h, 16h e 17h.

Entrega de senhas na Loja Sesc com 1 hora de antecedência de cada turma.

Classificação: livre.

Show | Mercado de Peixes

Formada em 1996, na cidade de Bauru/SP, com quase três décadas de atuação e com uma trajetória marcada pela fusão entre cultura popular do interior e sonoridades contemporâneas como rock, música eletrônica, afrobeat e música latina, a banda Mercado de Peixe se insere no movimento artístico da música pós-caipira, valorizando elementos tradicionais da vida interiorana e explorando a estética urbana.

Dia 21. Domingo, 16h30.

Classificação: livre.

Show | Apokalypsis

Completando cinco décadas, o grupo, que participou do Festival de Águas Claras, destaca-se pela manutenção e difusão do rock autoral brasileiro ao longo de sua trajetória, resistindo às transformações do cenário musical. No palco, Zé Brasil (fundador e cantor), Silvia Helena (cantora), Edgard Chermont (saxofonista/flautista), Alexandre Barreto (bateria) e convidados especiais.

Dia 21. Domingo, 18h30.

Classificação: livre.

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Serviço

O Sesc fica na Av. Aureliano Cardia, 6-71. Mais informações pelo telefone (14) 3235-1750 de terça a sexta, das 13h às 22h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 19h; ou pelo Portal sescsp.org.br/bauru.

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