R$ 2,6 milhões serão aplicados para sanar fila de espera de exames e consultas em Bauru
A emenda à Lei Orçamentária de 2023 no valor de R$ 2.653.688,51 que seria utilizada em cirurgias eletivas, agora será aplicada para sanar a fila de espera de exames e consultas, de aproximadamente 10.400 nomes, em Bauru.
A nova destinação do montante foi definida em reunião realizada na manhã desta terça-feira (12), na Secretaria Municipal de Saúde, entre membros da própria pasta, da Comissão de Saúde da Câmara Municipal e do Conselho Municipal de Saúde.
Durante o encontro, a diretora da Divisão de Apoio Social e Central de Regulação, Lucila Manso Bacci apresentou pesquisas de preços por tipo de procedimento, consulta e exames especializados, bem como a fila de espera de cada especialidade e o represamento no município, informa a assessoria de imprensa da prefeitura.
Os participantes discutiram a utilização dos valores para cirurgias eletivas, exames para diagnósticos de patologias, consultas médicas e aquisição de próteses. Os vereadores presentes, Coronel Meira (União Brasil), Júnior Lokadora (PP) e Eduardo Borgo (Novo), autores da emenda orçamentária, concluíram que exames de diagnósticos e consultas representam a melhor resolutividade, destinando as emendas no valor de para sanar as filas de espera do município.
Compartilha o mesmo entendimento a titular da pasta Giulia da Cunha Fernandes Puttomatti, que participou da reunião assim como o assessor de gestão estratégica em saúde do Gabinete da Secretária, Vitor João de Freitas Costa, e os conselheiros Rose Lopes e Luiz Carlos Aguiar, do Conselho Municipal de Saúde.
Para Rose Lopes, a mudança foi acertada uma vez que a lista de espera por cirurgias eletivas, atribuição do Estado, é desconhecida pelo município, que cobra da Diretoria Regional de Saúde (DRS-6) essa relação. “A verba era da Secretaria de Obras e passou para a Saúde. Nada mais justo que seja utilizada pelo município”, afirma.
Ao que tudo indica, essa alteração não precisará tramitar pela Casa de Leis. No entanto, caso seja necessário, não levará muito tempo, avalia o vereador Coronel Meira, que levou o caso à procuradoria municipal.
Por Jornal da Cidade