Pesquisa da USP oferece aulas de musicalização para avaliar impacto da música na infância
“Impacto da música na infância” é o nome do projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido numa parceria da Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da Universidade de São Paulo (USP) e a Bravo Academia de Música.
A pesquisa objetiva averiguar o impacto da musicalização infantil, no desenvolvimento global de crianças ouvintes durante o primeiro ano de vida.
O trabalho envolve um projeto da tese de doutorado do Programa de Pós-Graduação de Fonoaudiologia da FOB-USP desenvolvido pela fonoaudióloga Alice Andrade Lopes Amorim e projeto de pós-doutoramento da musicista Dra. Paula Said pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da USP, ambos orientados pela professora doutora Kátia de Freitas Alvarenga.
A pesquisa
Os pais ou responsáveis com interesse em acompanhar o desenvolvimento da criança, e participar de aulas de musicalização infantil em Bauru (SP) devem entrar em contato no WhatsApp (14) 98213-5182 ou no e-mail: [email protected] até o dia 14 de julho.
Os bebês precisam necessariamente ter 6 meses de idade no dia da primeira avaliação do desenvolvimento global. E as pesquisadoras ressaltam que estão buscando bebês nascidos entre 1 de dezembro de 2022 a 14 de janeiro de 2023. Portanto, as pesquisadoras solicitam que os pais entrem em contato quando as crianças estiverem entre 5 a 6 meses de idade, para que seja possível marcar uma avaliação a tempo. Essa avaliação será realizada aos 6 meses, antes das aulas de música, e aos 12 meses, após as aulas de música.
Para verificar como a música afeta o desenvolvimento infantil serão realizados exames auditivos completos, com o objetivo de identificar se o sistema auditivo do bebê exposto à música terá um desenvolvimento mais rápido que o esperado para cada faixa etária.
Da mesma forma, também serão avaliadas habilidades de linguagem, cognição e sistema motor. Isso se dará com a aplicação de uma Escala de Desenvolvimento Infantil validada para o português.
Por USP Bauru