Foto: CPB

Paralimpíadas: Natação garante ouro, prata e bronze no primeiro dia de disputas

Gabrielzinho, atual campeão mundial nos 100 metros costas, não foi incomodado durante toda a prova, terminando quase oito segundos à frente do medalhista de prata, o russo Vladimir Danilenko, que competiu sob bandeira neutra. O terceiro colocado foi o chileno Alberto Abarza Diaz.

O mineiro, nascido em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, ainda tem mais quatro provas para nadar em Paris: os 50 metros costas e 200 livre na classe S2, além dos 50 livre e 150 medley na S3, classe com atletas com um grau de comprometimento menor que a S2.

O nadador é uma das principais protagonistas do esporte paralímpico brasileiro, tendo inclusive sido porta-bandeira do país na cerimônia de abertura dos Jogos, na última quarta (28). Gabrielzinho nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Ele começou a nadar em Juiz de Fora (MG).

BRONZE
Gabriel Bandeira conquistou a segunda medalha do Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024. Após Gabriel Araújo assegurar o ouro nos 100m costas da classe S2, destinada a atletas com limitações físico motoras, Bandeira garantiu o bronze nos 100m borboleta da classe S14, que é voltada para competidores com deficiência intelectual.

Gabriel completou a prova dos 100m borboleta com o tempo de 55.08, ficando atrás apenas do dinamarquês Alexander Hillhouse, que conquistou o ouro, e do britânico William Ellard, que ficou com a prata. Essa conquista destaca a força do Brasil na natação paralímpica, que é a segunda modalidade que mais rendeu medalhas ao país nas Paralimpíadas, com um total de 128 até o momento.

PRATA
Na final dos 50m livre da classe S10 (para atletas com deficiência física mínima) da Paralimpíada de Paris-2024, o brasileiro Phelipe Rodrigues conquistou a prata. Agora, o pernambucano de 34 anos alcançou a marca de nove medalhas paralímpicas na carreira.

Na prova de pura velocidade, Phelipe Rodrigues finalizou no segundo lugar com o tempo de 23s54. Ele acabou superado apenas pelo australiano Thomas Gallagher, atual campeão paralímpico e medalhista de prata no último Mundial, que atingiu 23s40. O bronze ficou com Rowan Crothers (23s79), também da Austrália. Essa é a última Paralimpíada de Phelipe.

Fechando a participação brasileira no primeiro dia da natação, Mariana Ribeiro participou da decisão dos 50m livre da classe S10. Em uma das provas mais disputadas da Paralimpíada, ela terminou na sétima colocação com a marca de 27s81, menos de meio segundo do pódio. A vencedora foi a chinesa Yi Chen, que bateu o recorde mundial com 27s10. A estadunidense Christie Raleigh Crossley (27s38) levou a prata, enquanto a canadense Aurelie Rivard (27s62) foi bronze. Um detalhe é que Mariana pertence à classe S9 e competiu contra atletas de uma categoria menos comprometedora.

Por Redação/Terra/Agência

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