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Os perigos de atravessar em zonas alagadas com automóveis neste período de fortes chuvas

Nos primeiros meses do ano, o qual as fortes chuvas são recorrentes em todo o estado de São Paulo, é comum vermos cenas de enchentes em diversas regiões. Segundo o Clima Tempo, em janeiro, a previsão era que em São Paulo a média de chuvas chegasse à 300 mm nas principais cidades do centro-oeste paulista, como Bauru, Marília, Presidente Prudente e em outras regiões do estado de São Paulo.

Com o forte volume, toda a população é prejudicada e quem transita pelas vias, corre um risco ainda maior para quem circula de carro. Quando a água em excesso entra nos automóveis, diversos equipamentos podem ser comprometidos. Sistema de admissão de ar, motor e componentes elétricos, pois os veículos não foram projetados para essas situações.

Para Diego Veronesi Beppu, coordenador do Curso de Engenharia Mecânica da Anhanguera Bauru, o motorista deve trafegar pela área alagada em último caso e se a altura da água estiver abaixo do meio da roda do carro. Ele enfatiza que “os carros não devem ser usados nessas situações, pois apesar da evolução tecnológica dos dispositivos que fazem parte dele, muitos componentes não são à prova d´água.”

Dentro deste contexto, o coordenador cita que os prejuízos com a passagem do carro dentro de enchentes, colocam a saúde do veículo em risco, ocasionando a perda total do automóvel. Diego também cita que até mesmo veículos grandes e 4×4 como jipes, não devem arriscar o trânsito por essas zonas.

Outro ponto importante citado por Diego é que com a travessia em zonas alagadas, os motoristas estão colocando sua integridade em risco.

“Além de comprometer a visibilidade, buracos e obstáculos ficam escondidos por conta da água. A situação pode piorar se outros veículos estiverem atravessando o mesmo trecho. Então, o motorista só deve tomar essa decisão se não houver mesmo outra opção.”

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