Ministério das Comunicações é recriado; deputado Fábio Faria assumirá a pasta

O presidente Jair Bolsonaro recriou o Ministério das Comunicações a partir do desmembramento do até então Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A recriação da pasta foi publicada em edição extra do Diário Oficial na noite dessa quarta-feira (10/11).

Quem vai assumir o novo ministério é o deputado federal Fábio Faria, do PSD do Rio Grande do Norte. O parlamentar está no quarto mandato na Câmara dos Deputados e é genro de Sílvio Santos, dono do SBT. O ministro Marcos Pontes segue a frente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, agora sem a parte das comunicações.

O Ministério das Comunicações havia sido incorporado ao de Ciência e Tecnologia em 2016, no governo do então presidente Michel Temer. Bolsonaro afirmou que a intenção é de melhorar a comunicação do governo.

A Medida Provisória ainda extinguiu a Secom, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, responsável pela distribuição de verba da propaganda oficial do governo e também pela relação com a imprensa, até então chefiada pelo ministro Fábio Wangarten. Wangarten foi nomeado secretário-executivo da nova pasta.

Ao extinguir o órgão, a MP transferiu as competências da Secom para o novo Ministério das Comunicações. Ficam subordinados ainda a nova estrutura os Correios, a Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, a Telebrás, estatal de Telecomunicações Brasileiras e a EBC, Empresa Brasil de Comunicação, que tem entre os veículos: a Rádio Nacional AM e FM, a Rádio Nacional da Amazônia, do Rádio Nacional do Alto Solimões, e as Rádio MEC do Rio, Rádio MEC AM e Rádio MEC FM, além da TV Brasil e da Agência Brasil.

O presidente Bolsonaro disse que a intenção, no primeiro momento, é melhorar a audiência dos veículos da EBC para, assim que possível, privatizar a empresa. É atribuição do novo Ministério das Comunicações realizar também as políticas nacionais de telecomunicações e de radiodifusão, como a distribuição de concessões de canais de rádio e TV, além de gerir o Sistema Brasileiro de Televisão Pública.

Via EBC

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