Por Agência Brasil

Ministério da Saúde libera vacina bivalente contra Covid para todos acima de 18 anos

O Governo Federal anunciou na noite desta segunda-feira (24) a ampliação do reforço com a vacina bivalente contra a Covid para todos acima de 18 anos.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a recomendação “tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país.”

Segundo a pasta, a partir de agora cerca de 97 milhões de brasileiros poderão procurar as unidades de saúde para receber o reforço. A vacinação em cada cidade, no entanto, depende de decisão dos gestores locais.

Como o Sistema Único de Saúde (SUS) é de gestão compartilhada, os municípios têm autonomia para decidir como farão a vacinação, podendo inclusive escalonar por faixas etárias dentro da recomendação do ministério por questões de estoque e organização.

Procurada pela reportagem da 96FM, a Prefeitura de Bauru informou que ainda não tem o cronograma de como será feita a imunização na cidade.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde recomenda que a ampliação da imunização seja feita de forma escalonada, a iniciar pelo público de maior faixa etária. Mesmo com a liberação, o Ministério, até o momento, não enviou as doses destinadas a esse público que, em todo o Estado, é de cerca de 23 milhões de pessoas.

Desta forma, a SES iniciou a distribuição de 600 mil doses que estavam em estoque a todos os municípios de forma proporcional. A Pasta já solicitou novas doses ao MS e aguarda, com celeridade, o envio dos demais imunizantes pelo Governo Federal.

Quem pode tomar a bivalente?
O reforço com a bivalente é indicado para quem já recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer — como esquema primário ou como dose de reforço — há pelo menos quatro meses desde a última dose.

Também pode receber quem ainda não completou o ciclo vacinal e está com alguma dose de reforço em atraso.

O que são as vacinas bivalentes?
As principais vacinas utilizadas no combate à pandemia são as chamadas “monovalente”, eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações mas fornecendo menos proteção frente à chamada variante dominante.

Variantes são “versões” do coronavírus derivadas de mutações (um fenômeno normal). Hoje, a variante dominante é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.

As vacinas bivalentes são imunizantes elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.

Por Redação/G1

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