Foto: Divulgação

Meias coloridas: Escolas promovem atividade lúdica no Dia da Síndrome de Down

Para marcar o Dia Internacional da Síndrome de Down, a Prefeitura de Bauru, por meio da Secretaria da Educação, promoveu uma série de ações nas escolas municipais para discutir o assunto com os alunos e a comunidade. A data foi escolhida em referência à Trissomia do 21 que caracteriza essa condição genética e foi indicada pelo Brasil e aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011.

Como parte das ações no Dia da Síndrome de Down, a Secretaria da Educação convidou os professores que atuam na educação especial, que são os principais agentes para essa conscientização e estabelecimento de culturas inclusivas nas escolas, em parceria com gestores, educadores do ensino comum, e demais agentes pertencentes à comunidade escolar, que envolvessem suas unidades em uma representação consciente e lúdica, com uma atividade que tem se difundido de modo salutar em mídias sociais, que é o dia das ‘Meias Coloridas Trocadas ou Meias Diferentes’.

A campanha busca de forma simples, divertida e com efeitos significativos em contextos escolares, conscientizar as pessoas sobre o potencial dos indivíduos que apresentam a Síndrome de Down, que quando valorizados, podem oferecer importantes contribuições em seus grupos sociais, chamando a atenção para a causa social inclusiva. A campanha também é um alerta para o respeito à pluralidade humana, uma vez que somos todos diferentes, mas iguais no direito de ser pessoa.

Fotos na Emeii Professor Horácio Gonçalves Paula, Emef Cônego Aníbal Difrância, Emei Maria Izolina Theodoro Zanetta e Emef Claudete da Silva Vecchi, respectivamente.

O movimento teve início nos Estados Unidos, chamado originalmente de ‘Lost Of Socks’, é muito simples, onde cada criança calça meias coloridas trocadas, ou seja, cada pé com uma meia diferente, usando durante todo o dia, como uma vivência divertida e diferente. Também como parte das ações para a ampliação das culturas e práticas inclusivas no contexto escolar e social, um vídeo está disponível no YouTube com o título ‘Diálogos Inclusivos: Síndrome de Down em foco’, que pode ser conferido na página Secretaria da Educação, em https://www.youtube.com/watch?v=U2_Cq49MW3E

SOBRE A SÍNDROME DE DOWN

A Síndrome de Down é uma condição genética, em que há um arranjo cromossômico com mutação no cromossomo 21. Na concepção, é esperado que o bebê tenha 46 cromossomos (23 pares) em cada uma de suas células. Porém, em razão de uma alteração genética, as pessoas com Síndrome de Down nascem com três cromossomos no pareamento de número 21, motivo pelo qual o quadragésimo sétimo cromossomo é denominado como Trissomia do 21. Os efeitos dessa condição variam de um indivíduo para outro.

Na fecundação do óvulo, os cromossomos são recebidos pelas células embrionárias dos pais. Vinte e três cromossomos são oriundos dos espermatozoides do pai e os outros 23 são contidos no óvulo da mãe. Juntos eles formam um ovo, ou zigoto, considerada a primeira célula do organismo. Essa célula começa a se dividir formando um novo ser humano.

Os cromossomos carregam milhares de genes, que são determinantes para a formação das características do indivíduo. Desses cromossomos, 44 são denominados como regulares (formam os pares de 1 a 22). Já o par de número 23 constituem os cromossomos sexuais – chamados XX no caso das meninas e XY no caso dos meninos.

Por conta de uma alteração natural, cuja razão para apontamento de uma causa científica ainda não há explicação determinante, ou o óvulo feminino ou o espermatozoide masculino apresentam 24 cromossomos, um a mais, ao invés de 23, como é esperado. Dessa maneira, ao se unir os cromossomos somam-se como 47. Esse cromossomo extra está localizado no par de número 21, a chamada Trissomia do 21. Trata-se da ocorrência genética mais comum que existe, com prevalência de aproximadamente um para cada 700 nascimentos, independentemente de etnia, país ou situação econômica da família.

Por Prefeitura de Bauru

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