Foto: Bruno Freitas

Mais de 170 uniformes escolares da rede municipal são encontrados em terreno de Bauru

Em perfeito estado, mais de 170 uniformes escolares antigos da rede municipal foram encontrados em um terreno do Núcleo Fortunato Rocha Lima, em Bauru. Segundo vídeos que circularam, um munícipe corria pela região, sentido Nações Norte, quando encontrou as peças, sendo a maioria jaquetas dos tamanhos P, M e G.

A pessoa, então, registrou e divulgou a situação, uma vez que os uniformes estão em boas condições e a Secretaria Municipal da Educação informou que começaria a distribuir os comprados recentemente aos alunos apenas no final do mês passado.

Diante da denúncia, a administração municipal informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que recebeu o vídeo e vai apurar a situação, com o registro de um boletim de ocorrência (BO). O delegado Fábio Henrique Junqueira, inclusive, acompanha o caso e esteve presente no local.

Em nota enviada à imprensa, a prefeitura também destaca tratar-se de uniformes antigos, modelo 2017/2018, ou seja, não são os mesmos distribuídos nas escolas municipais nos últimos anos.

“Os novos uniformes estão sendo entregues nas escolas, conforme um cronograma já estabelecido entre a Secretaria da Educação e a empresa vencedora da licitação responsável pelo fornecimento dos uniformes”, finaliza o texto.

O titular da Educação municipal, Nilson Ghirardello, esteve no terreno onde as peças foram encontradas, na manhã desta terça-feira (2). Na oportunidade, explicou que as peças são dos anos 2016 a 2018, conforme a pasta identificou. Acrescentou que após processo de licitação, a empresa vencedora por fornecer as vestimentas faz a entrega em cada uma das unidades escolares.

Sendo assim, a secretaria não dispõe de um estoque, que fica justamente nas escolas, onde são entregues aos estudantes. Acrescentou ter feito essa colocação para enfatizar o fato de o descarte não ter partido da pasta. Disse ainda estar surpreso com a situação, uma vez que os uniformes foram adquiridos com recursos públicos e que, embora não tenham a mesma qualidade que os comprados recentemente, poderiam ser distribuídos aos assistidos por organizações da sociedade civil (Ocips) parceiras.

Por Jornal da Cidade

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