Foto: André Fleury Moraes/JC

Kobayashi entrega documento que reafirma acusação de interferência

A ex-secretária de Educação Maria do Carmo Kobayashi entregou na tarde desta quarta-feira (16) à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, presidida pela vereadora Estela Almagro (PT), um dossiê com conversas e prints de mensagens que reafirmariam as acusações feitas por ela própria sobre interferências no andamento de seus trabalhos à frente da pasta.

Os documentos podem consolidar a principal acusação de Kobayashi, já que aparecem nas conversas o advogado Daniel Fernandes de Freitas, vindo de Jaú para assessorar o gabinete de Suéllen Rosim (PSD), e demais servidores que participaram da compra do material Palavra Cantada.

Uma das mensagens inclusive está num grupo de WhatsApp chamado ‘processos urgentes’ da Secretaria de Educação. Lá consta a negociação, ou parte dela, para a aquisição do material, objeto de investigação de uma comissão especial de inquérito (CEI) no âmbito do Poder Legislativo. Isso pode desmontar, segundo apurou o Jornal da Cidade, a tese de que o selo de urgente no processo de aquisição do material seria algo de praxe, como afirmou o ex-diretor de compras Davison Lima Gimenes em depoimento na semana passada.

A CEI que visa apurar a aquisição do programa Palavra Cantada pela Secretaria de Educação no ano passado realizou a segunda rodada de oitivas nesta quarta-feira (16), quando comissão ouviu esclarecimentos de diretores, coordenadores pedagógicos e professores da pasta, que participaram da Reunião de Análise do Material Palavra Cantada na Escola.

No material divulgado nesta quarta, consta ainda um ofício, enviado pela ex-secretária, onde ela afirma que membros do governo municipal teriam lhe procurado as vésperas da oitiva da CEI, coagindo a sua participação junto as investigações Comissão Especial de Inquérito, conforme informe divulgado pela Comissão. Leia abaixo:

Por Redação/Jornal da Cidade

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