Irmão localiza corpo de homem que morreu na lagoa da Bela Olinda
O corpo de Adilson da Silva, 41 anos, que havia desaparecido no último domingo (25/02), na lagoa da Quinta da Bela Olinda, em Bauru, foi encontrado na manhã desta terça-feira (27/02), por volta das 6h30. O próprio irmão de Adilson foi quem encontrou o corpo, que estava boiando em uma das margens. Em seguida, o Corpo de Bombeiros, que chegou para retomar as buscas, fez a retirada.
Adilson desapareceu no final da tarde do último domingo. Ele estava acompanhado de amigos e disse que iria atravessar o lago a nado. Porém, quando chegou no meio do trajeto, os amigos viram que ele iniciou um retorno à margem. Mas, em certo momento, desapareceu na água, sem que os colegas vissem exatamente onde ele havia afundado.
Desde então, os bombeiros iniciaram as buscas, mas as águas turvas e as irregularidades do fundo da represa dificultaram as buscas, que seriam retomadas na manhã desta terça. Porém, o irmão, que chegou um pouco antes, encontrou o corpo boiando.
A morte na lagoa repercutiu em toda a cidade e foi alvo de comentários dos vereadores na sessão da Câmara desta segunda-feira. Todos eles pedindo proividências em relação ao local, que já foi palco da morte de várias pessoas ao longo dos anos, apesar das placas orientando para o perigo. A estimativa da prefeitura é que, desde 2010, cerca de 100 pessoas morreram na represa, que não é indicada para lazer.
Uma das explicações para tantos afogamentos são os perigosos desníveis que existem no fundo da água. Uma batimetria feita em 2019 aponta que, em um trecho a partir da margem da lagoa, a profundidade varia bruscamente de 23 centímetros para 5,60 metros. Em outro ponto, a oscilação vai de 54 centímetros para 6,72 metros. Já o ponto mais profundo chegava a 9,91 metros.
Por Redação e JCNet
