Dengue: Bauru contabiliza 3 mortes e ultrapassa 10 mil casos prováveis em 2025
Nesta quarta-feira (23), Bauru ultrapassou a marca de 10 mil casos prováveis e 7 mil casos confirmados de dengue em 2025. De acordo com o Painel de Monitoramento do Estado de São Paulo, o município contabiliza, apenas neste ano, até o momento, 3 mortes e 7.499 diagnósticos positivos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Seguem em investigação outras 4 mortes suspeitas e 2.525 casos, totalizando 10.024 casos prováveis. Entre janeiro e abril, todos os quatro sorotipos do vírus foram registrados no município, incluindo os primeiros do tipo 4 identificados no Estado de São Paulo, no dia 8 de abril. Nesta mesma data. Bauru entrou na lista dos 80 municípios classificados como prioritários pelo Ministério da Saúde para ações de controle da dengue.
A primeira morte confirmada no município é de um homem de 83 anos, sem comorbidade, cujo óbito foi registrado em 6 de março. A segunda vítima fatal é uma mulher de 75 anos, com doença autoimune, que faleceu em 2 de março. Já a terceira confirmação é de uma mulher de 23 anos que morreu no dia 22 de março. A jovem não possuía comorbidade e, segundo a família, houve descaso no atendimento prestado pela rede municipal de saúde.
No estado, foram registrados em 2025, até o momento, 526 mortes e mais de 505 mil casos confirmados da doença. Estão em investigação outras 461 mortes e cerca de 112 mil casos suspeitos, somando mais de 617 casos prováveis de dengue.
Em 2024, SP contabilizou 2.198 mortes e 2,1 milhões de casos confirmados. Já em Bauru, foram registradas 11 mortes e 15.807 casos confirmados da doença ao longo do ano passado.
Vacina
A vacinação contra a dengue segue em todas as salas de vacinas da rede municipal de saúde, sem necessidade de agendamento. A campanha é direcionada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, obedecendo ao esquema vacinal de duas doses, com intervalo de três meses entre a primeira e segunda dose. Os interessados devem procurar uma unidade de saúde, munidos de documento pessoal ou carteira de vacinação e acompanhados por um responsável.
Por Redação