Cunhado da Prefeita de Bauru admite contato com hacker, mas diz que não sabia de atividades ilícitas
O cunhado da prefeita Suéllen Rosim (PSD) Walmir Henrique Vitorelli admitiu em nota pública divulgada na madrugada desta quarta-feira (1) que manteve contato com o hacker Patrick César da Silva Brito, mas garante que não sabia das atividades ilegais nas quais o rapaz estava envolvido.
Vitorelli diz também que os contatos foram feito por iniciativa própria e que ninguém sabia.
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:
“Evitei dar atenção aos ataques e mentiras, mas essa situação passou dos limites, ficar em silêncio diante da proporção que esse assunto vem tomando seria covardia.
Sou um pai de família, que se viu centro de um ataque desproporcional a realidade dos fatos. Em primeiro lugar, não fui demitido do cargo de Assessor do Depurado Paulo Correia Jr., pedi meu desligamento voluntariamente para evitar qualquer injustiça com quem nada tem a ver com o assunto.
Nos últimos dias tenho visto minha família ser exposta de forma irresponsável, desumana e violenta. Minha filha, um bebê de 1 ano e meio, minha esposa, meus sogros, meu cunhado, um adolescente de 15 anos, e minha cunhada, por ser prefeita, é mais uma vez vítima de uma perseguição sem precedentes.
Quanto a suposta invasão em um dos computadores da Câmara de Bauru afirmo não ter absolutamente nenhum envolvimento e jamais compactuaria com algo parecido. Não tenho nenhuma relação com o Legislativo de Bauru.
Sobre o inquérito que segue em segredo de justiça, e foi exposto de forma irregular não compactuo e jamais compactuaria com a invasão de dispositivos, derrubada de redes, entre outras atividades de hacking.
Em 2021, período de pandemia minha esposa estava sendo exposta e perseguida, vítima de denúncias caluniosas, ataques pessoais inclusive com denúncia no Ministério Público.
O contato foi feito pela pessoa em questão para oferecer serviços que da forma com que eram descritos seriam legais. Apesar disso, fui surpreendido com a notícia de que o mesmo era envolvido com atividades ilícitas.
Sou formado em direito e jamais faria o pagamento do boleto na minha conta pessoal para contratar um serviço que é obviamente ilegal.
Fiz tais contatos por iniciativa própria. Minha cunhada e demais membros da minha família não tiveram conhecimento de nada. E diferentemente do que vem sendo afirmado, nunca moramos na mesma casa.
No mais, me coloco à disposição para prestar todos os esclarecimentos a polícia e a justiça caso seja necessário.
Também tomarei todas as medidas judiciais cabíveis para reparar a exposição, injúrias e difamações que vem sendo cometidas contra mim e minha família.”
Walmir Henrique Vitorelli Braga