Com pandemia, Brasil cai 9 posições em ranking global da felicidade
O Brasil caiu 9 posições no ranking global da felicidade durante a pandemia do coronavírus, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a ONU. No ranking, divulgado na última sexta-feira (19/03), o país ocupa a 41ª posição entre 149 nações.
No ano passado, o país ocupava a 32ª posição, a mesma registrada no relatório do ano anterior. A “nota” atribuída ao Brasil – baseada em dados de 2020 – é de 6,110. Essa é a menor média para o país desde 2005, quando o instituto de pesquisas começou sua avaliação.
Nas primeiras 8 colocações estão apenas países europeus, com a Finlândia ocupando o 1º lugar pelo 4º ano consecutivo. O primeiro país fora do continente a aparecer é a Nova Zelândia, na 9ª posição.
Para medir o nível de felicidade, o relatório leva em consideração uma “variedade de medidas de bem-estar subjetivas”, além de variáveis que medem condições econômicas e sociais.
Os seguintes pontos são considerados: PIB per capita, apoio social, vida saudável, expectativa de vida, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
A conclusão geral apontada pelo relatório é de que a infelicidade aumentou em todo o mundo. Esse movimento foi impulsionado pela pandemia, apontam os analistas do estudo.
“O pior efeito da pandemia foram os 2 milhões de mortes por Covid-19 em 2020”, escreve o relatório. “Um aumento de quase 4% no número anual de mortes em todo o mundo, o que representa uma grave perda de bem-estar social.”
Os pesquisadores destacaram os esforços de países que lidaram melhor com a pandemia – e seus esforços foram recompensados no ranking.
A China, por exemplo, saltou do 94º lugar pada o 19º, isso por conta da forma com que conseguiu segurar o avanço da doença.
Houve taxas de sucesso semelhantes na Austrália, que ficou em 12º lugar, e na Nova Zelândia, em nono.
“As evidências mostram que o moral das pessoas melhora quando o governo age”, escreveram os editores do relatório.