Foto: Bruno Freitas/JC

Chuvas rápidas melhoram umidade, mas rodízio segue no horizonte

Rápidas e fracas chuvas na tarde de ontem (20) trouxeram alívio momentâneo aos bauruenses, mas não deve evitar o rodízio de água no município. Tanto a Defesa Civil quanto o Centro de Meteorologia de Bauru (IPMet) da Unesp reforçam que chuvas significativas não devem chegar ao município nas próximas semanas.

Segundo Marcelo Ryal, coordenador da Defesa Civil, o volume registrado foi mínimo. Ele classificou o episódio como “chuva apaga-pó”, suficiente apenas para reduzir a poeira por algumas horas. “A previsão é que o tempo seco continue e que as chuvas só retornem em setembro. Com isso, o rodízio será inevitavelmente necessário, embora ainda não haja definição sobre a frequência”, afirmou.

No IPMet, a avaliação é semelhante. Segundo o Centro, a instabilidade que provou a chuva está associada a uma frente fria passageira, que elevou temporariamente os índices de umidade. “Não foram volumes significativos. A partir de amanhã, o tempo volta a ficar seco”, explicou. Ele lembrou que, em condições normais, o regime regular de chuvas retorna apenas na segunda quinzena de outubro, embora possa adiantar ou atrasar dependendo do ano.

Na terça-feira (19), o Departamento de Água e Esgoto (DAE) já havia informado que pode adotar contingenciamento para os 100 mil consumidores que dependem parcial ou exclusivamente do Rio Batalha.

A condição, segundo o órgão, era “caso o município não tenha chuvas nos próximos dias”. O nível do manancial estava em 2,72 metros na tarde desta quarta-feira (20),  abaixo do ideal de 3,20 metros.

Por Jcnet

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