Caso Claudia: Laudo preliminar aponta que materiais coletados podem ser ossos humanos
A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (21/08), que os materiais apreendidos ontem em uma propriedade rural às margens da rodovia Cezário José de Castilho, segundo laudo preliminar, aparentemente, se tratam de fragmentos de ossos humanos. Os detalhes constam em reportagem do Jornal da Cidade.
Os materiais foram analisados preliminarmente pelo IML local e estão sendo enviados ao Núcleo de Biologia em São Paulo para confronto com as amostras de DNA já recolhidas do veículo da Apae, de pertences pessoais da secretária-executiva da entidade Claudia Regina Rocha Lobo e de amostra da filha dela.
Na noite de ontem, a polícia também divulgou que o par de óculos encontrado durante as buscas nesta área rural pertenciam a Claudia. O objeto foi reconhecido por familiares.
A Polícia trata o caso como possível homicídio e ocultação de cadáver, tendo como principal suspeito o presidente afastado da Apae, Roberto Franceschetti Filho, preso temporariamente desde a semana passada.
Apae abre sindicância
Nesta quarta-feira, a Apae Bauru divulgou que abriu uma sindicância interna após ser informada, pela imprensa, que a Polícia Civil instaurou um segundo inquérito para apurar crimes contra ordem financeira e tributária na entidade. A outra investigação é relativa ao possível crime de homicídio e ocultação de cadáver.
O texto ainda informa que a atual diretoria preza pela transparência e curadoria ao divulgar as informações e que aguarda uma manifestação das autoridades sobre o desaparecimento de Claudia Lobo, secretária-executiva da entidade. A nota divulgada hoje é assinada pela nova presidente da entidade, Maria Amélia Moura Pini Ferro.