Foto: Arquivo pessoal

Caso Claudia: Apae Bauru abre sindicância após inquérito sobre ‘Colarinho Branco’

A Apae Bauru abriu uma sindicância interna após ser informada, pela imprensa, que a Polícia Civil instaurou um segundo inquérito para apurar ‘Crime do Colarinho Branco’. A decisão foi anunciada pela entidade nesta quarta-feira (21) “em que se pese a associação possuir o parecer de auditoria independente”, informa nota assinada pela nova presidente Maria Amélia Moura Pini Ferro.

O texto ainda informa que a atual diretoria preza pela transparência e curadoria ao divulgar as informações e que aguarda uma manifestação das autoridades sobre o desaparecimento de Claudia Regina Rocha Lobo, 55 anos, secretária-executiva da entidade. O principal suspeito pelo sumiço dela é o presidente afastado da associação, Roberto Franceschetti Filho, 36 anos, que está preso temporariamente por 30 dias.

Diante desse contexto, a diretoria executiva destaca, na mesma nota, trabalhar efetivamente para averiguar e tomar providências internas.

“Concomitante a isso, o esforço é para tranquilizar os funcionários, usuários e familiares de que os atendimentos tão essenciais ao público da APAE, não estão relacionados aos fatos, permanecem garantidos e acontecendo em suas atividades fins, sem prejuízo, nas unidades conforme a missão de Defesa e Garantia de Direitos da Pessoa com Deficiência. Para que não haja dúvidas e com objetivo de prestar contas deste, a APAE retornará com suas publicações a respeito dos atendimentos, em suas redes sociais. É crucial retomar que os fatos apresentados em ambos inquéritos se relacionam diretamente com as pessoas físicas neles envolvidas”, acrescenta.

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (20) que, além da investigação relativa ao possível crime de homicídio e ocultação de cadáver, presidido pelo titular da 1.ª Delegacia de Investigações Gerais (1.ª DIG) e da 3.ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especial de Investigações Criminais (Deic), Cledson Luiz do Nascimento, também será apurado possível crime contra ordem financeira e tributária na Apae Bauru.

Neste último caso, o trabalho estará sob a responsabilidade do delegado Gláucio Eduardo Stocco, titular do Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold) também da Deic.

Por JCNET

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