Imagem: Vídeo Lorena Fagundes/96FM

Bauru terá curso para formação de brigadistas

Neste fim de semana, dias 16 e 17 de julho, será realizado o primeiro treinamento da Brigada Anhangá. O curso, que é gratuito, será realizado no Museu do Café, em Piratininga, a partir das 8h.

Durante os dois dias, os participantes receberão treinamentos que vão desde primeiros socorros, equipamentos de proteção, equipamentos de enfrentamento a incêndios, técnicas de debelar fogo, até criação de abafadores rústicos para o enfrentamento. A brigada responsável pelo curso será a Brigada Urutau de São Paulo, que tem ampla experiência em incêndios e resgates.

“Além da bagagem técnica, este treinamento traz na prática as dificuldades enfrentadas por brigadistas experientes em campo e a oportunidade do participante conhecer o trabalho ao que se assemelha a situações reais”, explica o biólogo e coordenador do projeto José Roberto da Silva.

Todos os interessados em colaborar com a brigada podem se inscrever pelo link: https://abre.ai/brigadabauru

O curso é totalmente gratuito. Para outras informações os interessados devem acessar o Instagram @anhanga.brigada ou entrar em contato pelo fone/whats (14) 99829-2488.

Brigada Anhangá

A ideia de montar o grupo surgiu em 2020, logo após um incêndio destruir mais de 40% da Estação Ecológica Sebastião Aleixo, a última reserva de Mata Atlântica na região. O grupo que, na época, realizou trabalho voluntário no local para ajudar os animais, agora vai ampliar sua capacidade de atuação.

O principal objetivo é colaborar com a proteção da Mata Atlântica e do Cerrado que fazem parte de Bauru e região. A ação, porém, vai além, já que a preservação ambiental também significa a preservação da vida.

“A Brigada Anhangá é uma iniciativa da sociedade civil que todos os anos sofre com problemas respiratórios e de outras naturezas por conta de incêndios nos arredores de Bauru. Estes problemas acometem crianças, adultos e idosos, sem distinção e se agrava nesta época do ano com a queda brusca na umidade relativa do ar. Inclusive, causando problemas mais severos em pessoas com Covid-19 ou outras doenças crônicas. Ou seja, todos nós perdemos a cada foco de incêndio na cidade”, destaca o biólogo.

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