Foto: Divulgação Governo de SP

Aula presencial volta a ser obrigatória em SP na próxima segunda

As aulas presenciais voltam a ser obrigatórias na rede pública e privada do estado de São Paulo a partir da próxima segunda-feira (18/10). A exigência também vale para as escolas municipais e privadas, mas elas terão prazos definidos pelo Conselho de Educação para se adaptarem. Segundo a secretaria de educação, o distanciamento entre as carteiras será incialmente mantido, mas deixará de ser exigido a partir do dia 3 de novembro.

“Começamos com a obrigatoriedade dos estudantes já na segunda-feira. O Conselho vai deliberar sobre o prazo para as escolas privadas. Vai ter um prazo em que a escola privada poderá se adaptar à regra. Para as redes municipais, deverá ser observada a regra de cada conselho”, disse o secretário estadual da Educação Rossieli Soares, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (13).

De acordo com o secretário, os estudantes só poderão deixar de frequentar as escolas mediante apresentação de justificativa médica, ou aqueles que fazem parte do grupo de exceções definidos:

  • Gestantes e puérperas
  • Comorbidades com idade a partir de 12 anos que não tenham completado ciclo vacinal contra a Covid
  • Menores de 12 anos que pertencem a grupos de risco para a Covid e ou condição de saúde de maior fragilidade

Embora tenha determinado a obrigatoriedade para todas as escolas já na próxima semana, a medida só poderá ser cumprida em algumas unidades a partir do próximo mês, quando o distanciamento entre as carteiras não será mais exigido. Isso porque muitas instituições não têm estrutura física para atender a 100% dos estudantes mantendo o distanciamento entre eles.

O uso de máscara por parte de estudantes e funcionários permanece obrigatório para todos, assim como a utilização de álcool em gel nas escolas e equipamentos de proteção individual por parte de professores e demais funcionários.

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) considerou a medida desnecessária, descabida e perigosa. Na avalição da Apeopesp, as escolas não têm condições de cumprir os protocolos de segurança contra a Covid. O sindicato ainda alega que em diversas instituições não há funcionários de limpeza para garantir a higienização das unidades.

Por Redação/G1

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