Fotos: Divulgação (1); Carolina Vignali (2)

Apae destitui Franceschetti da diretoria e efetiva Maria Amélia como presidente

Roberto Franceschetti Filho, 36 anos, principal suspeito do homicídio de Claudia Regina Lobo, não faz mais parte oficialmente da diretoria executiva da Apae Bauru. O até então presidente afastado, que está preso temporariamente na Cadeia de Pirajuí, foi destituído da função em uma Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta quarta-feira (28).

Maria Amélia Moura Pini Ferro assume oficialmente como a nova presidente da entidade. Bancária aposentada, ela havia sido eleita como 1.ª vice e estava como interina desde o último dia 15.

Outra decisão foi a demissão do funcionário Dilomar Batista, investigado pelo possível descarte do corpo de Claudia, suspeito pelo crime de ocultação de cadáver.

Em nota, a Apae Bauru informa que desde o dia 20 de agosto Maria Amélia Moura Pini Ferro instaurou uma sindicância para a apuração de eventuais fatos relacionados ao patrimônio da Apae, objeto, inclusive, de investigação do Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold), cujo responsável é o delegado titular Gláucio Eduardo Stocco.

NOTA DA APAE

“Diante das notícias trazidas pela coletiva de imprensa da Polícia Civil, realizada no dia 26 de agosto na sede da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), esta diretoria decidiu, imediatamente, pela demissão do funcionário do setor de compras (Dilomar Batista), anteriormente afastado das funções. A diretoria informa ainda que esta, como outras ações necessárias à administração deste momento crítico, será advinda conforme avançam o conhecimento e a constatação de autoria e materialidade, levantadas tanto na sindicância interna quanto nos autos de investigação da autoridade policial, com profissionalismo e ética, evitando a tomada de decisões no campo da especulação. Por fim, esta diretoria volta a se manifestar conforme informações das autoridades a respeito do inquérito, prezando pela transparência e curadoria ao divulgar nomes e informações.”

Por JCNET

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