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Bauru bate 10% de umidade do ar

Bauru enfrentou, no começo da tarde desta quinta-feira (22), 10,2% de umidade relativa do ar, apontada como a mais baixa em anos, segundo dados do Centro de Meteorologia de Bauru (IPMet). Considerada como de deserto, a marca foi registrada em dia de muitos incêndios na região e queimadas na cidade. Entre ontem e esta sexta-feira (23), inclusive, vários moradores da cidade foram dormir e despertaram incomodados com fumaça.

Conforme o JCNET divulgou, o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o índice de umidade relativa do ar esteja em, no mínimo, 60%. Abaixo disso a situação é considerada de riscos à saúde das pessoas. No deserto do Saara, situado no Norte do continente africano, por exemplo, ela costuma variar entre 14% e 20%.

O cenário é decorrente de uma massa de ar seco, que hoje deixa a umidade hoje em 18%, e deve ser revertido no domingo, quando o IPMet prevê a chegada de uma frente fria capaz de trazer até 3,9 milímetros de chuva.

Embora não tão relevante, a precipitação pode melhorar a situação da lagoa de captação do Rio Batalha, onde o nível da água, nesta sexta-feira (23), é de 2,75 metros, quando o ideal para abastecer os 100 mil moradores que dependem do manancial é de 3,2 metros.

A baixa umidade do ar pode provocar dores de cabeça, rinites, sangramento nasal, ressecamento da pele, irritação nos olhos e na garganta. Além disso, pode provocar cansaço. Por isso, é recomendado beber bastante água durante o dia, lavar as mãos com frequência e usar produtos para hidratar a pele. Também é importante lavar o nariz com soro fisiológico, proteger-se do sol e evitar exercícios físicos entre às 10h e às 16h.

Por JCNET

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