Foto: Vinicius Bomfim/JC Imagens

Abaixo-assinado pede segurança na Vila Falcão

Um abaixo-assinado entregue por moradores da Vila Falcão ao vereador Mané Losila (MDB) pede providências urgentes para melhorar a segurança do bairro, especialmente na região da avenida Daniel Pacífico, que dá acesso ao bairro Bela Vista.

“Se tem um local perigoso para se viver hoje em Bauru é ali”, disse o parlamentar em discurso nesta segunda-feira (10). “Precisamos que o governo olhe para aquela região”, complementou.

O abaixo-assinado tem centenas de assinaturas e Losila pretende encaminhar o documento à prefeita Suéllen Rosim (PSD) e ainda à Polícia Militar (PM).

Ao JC, o emedebista revelou preocupação com a situação em que o bairro hoje se encontra – a Falcão passou por um processo de degradação depois que a Polícia Civil desocupou o prédio do antigo 1.º Distrito Policial (1.º DP), em 2013.

O imóvel pertence à prefeitura, mas desde então caiu no abandono. Hoje restam ruínas do que um dia foi símbolo de segurança pública – já não há mais telhados, por exemplo, e as paredes estão todas quebradas. Para piorar, o local ainda é ponto de venda e uso de drogas, especialmente de crack.

Pessoas em situação de rua também se proliferam pelo bairro, especialmente na rua Campos Salles – considerada uma das “artérias” da Vila Falcão -, e abordam continuamente moradores ou pedestres que passam por ali.

O parlamentar aposta as expectativas agora na construção de um Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e Centro de Referência da Assistência Social (Cras) no prédio do antigo DP, projeto cuja licitação foi aberta no ano passado e só foi finalizada em fevereiro deste ano.

As obras ainda não começaram, mas têm prazo de seis meses para serem concluídas a partir da assinatura do contrato.

Este, porém, não é o único problema que o bairro enfrenta. “Quando o abastecimento de água na Falcão é retomado, é uma alegria enorme para nós, que moramos lá. Mas neste momento também são ligados os ‘chafarizes’. A tubulação [subterrânea] daquela região parece um queijo suíço. Não aguenta a pressão do retorno do abastecimento”, criticou o parlamentar.

Segundo ele, um único buraco na Rua dos Andradas, importante via do bairro, permaneceu aberto e com vazamento de água por mais de oito dias sem que o problema fosse resolvido. “O que nós não podemos é ficar dois dias sem água e depois, quando volta, toda a tubulação é estourada. E aí permanecemos mais tantos dias sem abastecimento”, lamenta.

Por JCNET

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