Foto: Andrews Clayton/Bauru Basket

Bauru Basket encara o Flamengo para tentar se manter vivo no NBB

“Não jogamos a toalha”: essa é a frase que “martela” na cabeça de Paulo Jaú, técnico do Bauru Basket. Mesmo perdendo por 2 x 0 a série “melhor de cinco” contra o Flamengo, válida pelas semifinais do NBB Caixa, o comandante afirma que o Dragão fará de tudo para sair com a vitória no jogo 3. O duelo acontece nesta quinta-feira (23), às 19h30, no ginásio Panela de Pressão, com transmissão ao vivo da ESPN e do Basquet Pass.

“A desvantagem é difícil, ainda mais contra uma equipe que foi montada para ser campeã. Mas, já identificamos alguns pontos que não desempenhamos bem nas últimas partidas. No jogo de terça-feira (21), por exemplo, não tivemos um bom aproveitamento nos arremessos que conseguimos criar”, analisou o treinador bauruense.

Em caso de vitória rubro-negra, a equipe carioca avança para a final da competição. Porém, se Bauru fizer valer o mando de quadra, forçará a realização do jogo 4, que está agendado para o próximo domingo (26), no Rio de Janeiro. Caso seja necessário, o quinto e decisivo duelo também terá o mando de quadra dos flamenguistas, já que o time comandado pelo técnico Gustavo de Conti possui melhor campanha.

No sacrifício

Na partida de terça-feira (21), o pivô Anderson Rodrigues foi para a disputa mesmo sem estar 100% recuperado de um trauma no dedo do pé. O camisa 16 do Dragão se lesionou nos playoffs contra o Vasco da Gama, assim como o armador Dontrell Brite. O norte-americano, porém, teve uma lesão muscular mais grave na coxa direita e está fora do restante da temporada. Além disso, vale lembrar que Jaú não conta com Felipe Cardoso desde o mês de janeiro, quando o pivô passou por uma artroscopia no joelho direito.

Casa cheia

Pela 5ª vez consecutiva, o ginásio Panela de Pressão estará com sua capacidade máxima de ocupação. Os ingressos para o jogo 3 foram esgotados na quinta-feira da semana passada, poucas horas depois do início das vendas. Para Paulo Jaú, o fator casa é mais um motivo para ele e seus comandados continuarem lutando: “mesmo com o placar elástico no jogo de terça, nosso torcedor não foi embora. Ficaram e gritaram até o fim. E isso é um reconhecimento do que foi o nosso time ao longo de toda temporada. Uma equipe que é guerreira, que não desiste. Não sabemos o resultado, mas essa entrega nunca vai faltar”, finalizou.

O time da virada

Diante da desvantagem na série, o torcedor mais apaixonado – e talvez supersticioso – se apega à campanha do Bauru Basket na conquista do NBB 2016-2017. Naquela temporada, a equipe venceu três séries seguidas de virada para poder levantar a taça: Brasília nas quartas (3 x 1), Pinheiros na semi (3 x 2) e Paulistano na grande decisão (3 x 2).

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