Descarte irregular de estopa segue entupindo a rede de esgoto em Bauru
O Departamento de Água e Esgoto divulgou novamente um apelo para que a população não faça o descarte irregular de lixo na rede de esgoto. “Além de causar grande impacto ao meio ambiente, problemas para os próprios moradores e aumentar o custo das manutenções, o descarte irregular prejudica o funcionamento das Estações de Tratamento de Esgoto (Candeia, Tibiriçá e a futura Vargem Limpa), bem como impacta no dia a dia da população”, explica o DAE.
Nesta semana a autarquia encontrou enorme quantidade de estopa em uma desobstrução realizada na rua Rio de Janeiro. O mesmo problema foi a causa de entupimento em maio na Avenida Nações Unidas, na altura da rua Presidente Kennedy, que ocasionou despejo de esgoto no trecho urbano do Rio Bauru.
“O funcionamento adequado da rede de esgoto está diretamente ligado à conscientização da população quanto ao seu uso. Grandes quantidades de óleo e gordura, absorventes, papel higiênico, fraldas, cartelas de remédios, preservativos, panos, plásticos, pontas de cigarro e até brinquedos são encontrados pelas equipes de manutenção do DAE na maioria dos serviços de desentupimentos de esgotos pela cidade. Materiais que deveriam estar no lixo, para serem corretamente descartados, mas que pelo descarte incorreto, provocam entupimentos, desencadeando vazamentos e mau cheiro”, explica a autarquia.
Assim, o DAE orienta a população a não descartar tais materiais na rede de esgoto, para o bom funcionamento do sistema coletor na cidade. No caso de óleo e gordura, principalmente nos dias frios, a situação é ainda mais perigosa, pois os fluidos esfriam e solidificam com maior facilidade dentro da rede, aumentando ainda mais a chance de problemas.
Para preservar o bom funcionamento do sistema de esgoto, outra prática que a autarquia busca combater é o lançamento de água de chuva junto a rede de esgoto. Um imóvel autuado pelo Departamento recebe uma multa de até R$ 1.000,00 pela irregularidade.
O DAE reforça: “A água da chuva deve ser coletada por uma rede independente, como calhas e ralos, para ser lançada na sarjeta, jamais na rede de esgoto”.
No ano passado, 2.349 imóveis foram vistoriados pela Fiscalização da autarquia. Desse número, 118 estavam irregulares, foram notificados e multados, corrigindo o problema.
LIMPEZA DA CAIXA DE GORDURA
Sua limpeza é simples e deve ser feita com frequência. As camadas que se formam no interior da caixa devem ser removidas periodicamente e descartadas no lixo doméstico em sacos plásticos. Imóveis como restaurantes, lanchonetes, condomínios precisam de atenção ainda maior a esta limpeza, pois o volume de gordura produzido é grande.
É importante saber que a sujeira de dentro das caixas de gordura deve ser retirada pelo próprio morador. O período de manutenção da caixa deve ser estipulado de acordo com o volume de material a ela encaminhado, principalmente nos grandes estabelecimentos.
O DAE mantém uma campanha permanente para combater as ligações irregulares, orientando os moradores e recebendo denúncias pelo telefone 3235-6123 da Seção de Fiscalização. Outras informações sobre isso estão disponíveis no site do DAE: http://www.daebauru.sp.gov.br/2021/extras.php?item=ME1.