Governo de SP lança programa Bolsa do Povo
O governador de São Paulo, João Doria, enviará na tarde desta quarta-feira (07/04), um projeto de lei à Assembleia Legislativa (Alesp) para amenizar os efeitos econômicos da pandemia. Segundo governo, o “Bolsa do Povo” unificará os benefícios sociais por meio de um cadastro único e chegará a R$ 500,00 por pessoa. O auxílio mínimo será de R$ 100,00 e a intenção é beneficiar meio milhão de famílias no estado. O investimento total chegará a R$ 1 bilhão. Toda a verba é do Governo de SP.
“O Bolsa do Povo é o maior programa social da história de São Paulo. Ao lado do enfrentamento da pandemia, da preservação da vida, da obediência à ciência, estamos também acompanhando o crescimento acelerado da pobreza, da vulnerabilidade, em São Paulo e no Brasil. Um Governo responsável segue dando atenção à Saúde e à vida, mas também à proteção social”, destacou Doria.
O projeto de lei que institui o Bolsa do Povo será enviado à Assembleia Legislativa em regime de urgência para que as ações de assistência social e transferência de renda ajudem no combate às dificuldades emergenciais causadas pela pandemia.
O Bolsa do Povo vai reunir programas sociais estaduais já existentes, abrangendo sete eixos diferentes. São eles: Bolsa Trabalho (Emprego), Bolsa Renda Cidadã (Assistência Social), Bolsa Aluguel Social (Habitação), Bolsa Talento Esportivo (Incentivo), Bolsa Auxílio Via Rápida (Qualificação Profissional), Ação Jovem e contratação de mães e pais nas escolas (Educação), além da contratação de agentes de apoio na Saúde.
“Todos mantêm os benefícios, alguns com ampliação”, explicou o vice-governador, Rodrigo Garcia. Com a aprovação do Bolsa do Povo, o Governo de SP irá ainda ampliar os valores dos benefícios atuais de dois programas já existentes, passando de R$ 80 para R$ 100. O aumento será para o Ação Jovem, voltado para estudantes de 15 a 24 anos para que permaneçam nos estudos, e o Renda Cidadã que atende pessoas de baixa renda.
Mas a principal novidade é a contratação de 20 mil pais e mães de alunos das escolas públicas para trabalhar em jornadas de até quatro horas diárias, junto com capacitação, e uma remuneração de R$ 500/mês dentro do sistema de ensino estadual. O objetivo é criar oportunidade de trabalho e renda com envolvimento da comunidade na manutenção e administração das escolas.
Cestas básicas
Hoje, em reunião do Comitê Empresarial Solidário, o governo afirmou ter recebido a doação de mais de 500 mil cestas básicas da iniciativa privada, e prometeu a entrega de 1,240 milhão destas para a população vulnerável do estado.