Apae contrata perícia contábil e financeira após Caso Claudia
A Apae Bauru contratou uma perícia contábil e financeira para apurar eventuais divergências contábeis ou fiscais na entidade após as suspeitas de desvios de recursos no âmbito do assassinato, segundo concluiu a Polícia Civil, da ex-secretária executiva Cláudia Lobo – o chamado “Caso Cláudia Lobo”.
Ela foi morta, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público (MP), pelo ex-presidente da associação Roberto Franceschetti Filho, que na semana passada se tornou-se réu em decorrência do crime.
O homicídio teria relação com disputa de poder e supostos desvios nas contas da Apae, como ainda apura o Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold) da Polícia Civil, por meio do trabalho liderado pelo delegado Glaucio Stocco.
Ele e o promotor Fernando Masseli Helene já orientam o perito indicado pelo Ministério Público e pelo Sindicato dos Contabilistas, disse ao JC a presidente da Apae, Maria Amélia Ferro.
A entidade segue com a sindicância interna instaurada em 15 de agosto para investigar possíveis irregularidades financeiras depois que Franceschetti foi preso. De acordo com Maria Amélia, o promotor acompanha todos os passos e encontros dessa apuração.
No entanto, como o trabalho da perícia ainda é inicial e as investigações estão em segredo de justiça, não é possível divulgar o que já foi apurado.
Quando o inquérito relativo ao assassinato de Cláudia foi concluído, o titular da 3.ª Delegacia de Homicídios (3.ª DH) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), Cledson Luiz do Nascimento, informou que já havia elementos apontando para desvios nas contas da entidade.
Por Jornal da Cidade