Foto: Bruno Freitas

Servidores da Saúde mantêm paralisação até terça-feira

Grande parte dos servidores que atuam no prédio do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) de Bauru, situado no Altos da Cidade, na rua Machado de Assis, 15-60, vai continuar paralisada até a próxima terça-feira (17), data prometida pela secretária da Saúde, Giulia Puttomatti, para reverter as más condições do imóvel, que sequer dispõe de rede elétrica adequada para climatização. O protesto começou ontem e, nesta quinta (12), os trabalhadores novamente se concentram em frente à unidade, acompanhados por representantes do Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm).

Conforme o JCNET noticiou, o quarto andar do prédio está parcialmente interditado desde julho, em decorrência de um incêndio. Na época, o fogo se alastrou a partir do sistema de refrigeração. Sem equipamentos de ar-condicionado há seis meses, servidores reclamam de situação insalubre no local.

Em nota enviada pela assessoria de imprensa da prefeitura, a Secretaria de Saúde informou ter recebido representantes do Sinserm para tratar da reabilitação parcial do prédio do DSC. Na oportunidade, a pasta informou ter adquirido material para a recuperação da área afetada, especialmente a parte elétrica, conforme as recomendações indicadas pela equipe de engenharia. O sindicato aproveitou para entregar documento contendo as solicitações dos servidores.

A Secretaria de Saúde acrescenta na nota que vai seguir as orientações técnicas e jurídicas cabíveis, sempre comprometida com a segurança dos servidores. Durante o encontro, Puttomatti teria garantido, segundo disseram à reportagem pessoas presentes, instalar sistema de climatização nos próximos dias.

Mas diretores do Sindicato dos Servidores advertiram que o problema não é exatamente o ar-condicionado, e sim o sistema de fiação do imóvel e a própria interdição parcial do prédio. A entidade chegou a realizar diligência no local no último dia 5 e registrou um termômetro marcando mais de 34 graus em uma das salas. A ventilação natural no prédio é praticamente inexistente, já que a estrutura foi projetada para funcionar com climatização.

Na última segunda-feira (9), o sindicato encaminhou um ofício pedindo providências ao Ministério Público do Trabalho (MPT), que já investiga a estrutura do imóvel. Ainda de acordo com o Sinserm, a paralisação dos servidores neste protesto impacta as equipes de divisão epidemiológica, distribuição de vacinas, vigilância sanitária, divisão ambiental e também o núcleo de segurança do paciente.

Por JCNET

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