Anvisa adia decisão sobre autotestes de Covid e cobra política pública do Ministério da Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (19/01), adiar a decisão sobre a liberação ou não da venda de testes rápidos de Covid-19 para que a população possa realizar o exame em casa, os chamados autotestes.

Quatro diretores decidiram pelo adiamento da decisão para que possam cobrar mais dados do Ministério da Saúde. A liberação dos autotestes foi pedida pela pasta do ministro Marcelo Queiroga diante da explosão do número de casos com a chegada da variante ômicron.

Apesar de a relatora do processo votar pela liberação, mesmo com críticas em seu voto, a maioria dos integrantes da diretoria da Anvisa decidiu acompanhar o posicionamento do diretor Rômison Rodrigues Mota.

Em sua apresentação, Rômison Mota sugeriu a realização de diligências, dentro de um prazo de até 15 dias, para cobrar do Ministério da Saúde a formalização de uma política pública antes de decidir sobre a liberação do autoteste. O presidente da agência e mais dois diretores acompanharam a divergência, fechando o resultado de 4 votos pela busca de mais informações e um voto pela liberação.

Em seus posicionamentos, os diretores da agência criticaram a falta de uma política pública do Ministério da Saúde para testagem ampla da população. Os diretores também apontaram a falta de regulamentação sobre o uso do autoteste, apesar de ela ter sido cobrada durante o processo.

Por Redação/G1

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