Foto: Prefeitura de Bauru

Após aumento de casos, Prefeitura faz mudanças no atendimento de Síndromes Respiratórias

A Prefeitura de Bauru anunciou mudanças no atendimento de casos respiratórios, a partir desta quinta-feira (6), com mais alterações na segunda-feira (10), para desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e garantir mais agilidade na assistência para a população.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, a partir desta quinta-feira (06/01), às 7h, a UPA Geisel/Redentor passará a ser exclusiva para atendimento de casos respiratórios. Devem procurar esta UPA as pessoas com sintomas como febre, tosse, coriza, dor no corpo ou falta de ar. A UPA também continuará com o atendimento pediátrico, porque as entradas são separadas e não há contato entre os setores na parte interna da unidade.

A partir de segunda-feira (10/01), quatro unidades básicas passarão a funcionar como referência para casos de síndrome gripal. A partir da semana que vem, de segunda a sexta-feira, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Centro funcionará como referência das 7h às 17h, e as Unidades de Saúde da Família (USF) do Santa Edwirges, Vila Dutra e Vila São Paulo funcionarão como referência das 7h às 21h.

Nesses locais, os pacientes com síndrome gripal, com sintomas no momento, fazem o teste para verificar se o caso é positivo ou negativo de Covid-19, e são atendidos pela equipe médica.

Ainda na semana que vem, o Samu começará a fazer atendimento por telemedicina para casos leves. As pessoas deverão ligar no 192, opção 2.

UPAs
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a Secretaria de Saúde também está atuando para a normalização das escalas de médicos das UPAs Bela Vista e Ipiranga.

Médicos servidores da Secretaria de Saúde estão trabalhando para o fechamento das escalas nestas unidades, conforme a necessidade, enquanto a Prefeitura de Bauru encontra alternativas depois que a Organização Social de Medicina e Educação de São Carlos (Omesc) informou que não seguirá como gestora dos plantões médicos destas UPAs.

De acordo com o Jornal da Cidade, a Prefeitura informou que acionará a Fundação Estatal Regional de Saúde da Região de Bauru (Fersb), segunda colocada na licitação, para assumir o serviço. Ocorre que a fundação diz que assumirá as unidades, mas se o município aceitar a proposta de aumentar o valor do plantão, de cerca de R$ 1,3 mil, que é pago à Omesc, para R$ 1,5 mil, preço mínimo que foi estipulado pela Fersb no chamamento público. A prefeitura, por sua vez, sinaliza que não aumentará o valor.

Presidente da Fersb, Eliane Colette esclarece que, se acionada pelo município, a entidade não conseguirá assumir os plantões pelo preço estipulado pela Omesc. O plantão médico da organização de São Carlos custa entre R$ 1,3 mil, para dias de semana, e R$ 1,4 mil, para fins de semana. Já os apresentados pela Fersb custam de R$ 1,5 mil, de terça a sexta-feira, e R$ 1.725,00 aos sábados, domingos, segundas e feriados.

“Iremos propor que o nosso preço previsto no chamamento se mantenha, porque senão enfrentaremos o mesmo problema que a outra entidade. Os valores dos plantões médicos na região de Bauru são superiores a R$ 1,5 mil. E o volume de atendimento das UPAs de Bauru é maior do que os de cidades menores. Então, por valores abaixo disso, ficaria impossível executar o contrato”, justifica Eliane.

A assessoria de comunicação da prefeitura diz que a situação é avaliada pelo Jurídico municipal, mas sinaliza que a pasta tem um posicionamento inicial de que a Fersb, necessariamente, precisa assumir o valor vencedor da licitação e proposto pela Omesc para ocupar a gestão das duas UPAs.

Aceitar o valor ou não, contudo, é uma prerrogativa da Fersb. Em caso de negativa, o município tem como opção realizar outro chamamento público. Ou ainda realizar um contrato emergencial de médicos, hipótese esta que a assessoria de comunicação confirma ser trabalhada paralelamente pela prefeitura.

Hoje, a Fersb é responsável pelo gerenciamento da UPA Geisel e pela contratação dos agentes comunitários de saúde, em Bauru. Atuante na cidade desde 2014, contudo, a entidade já foi a responsável pela UPA Ipiranga no passado.

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